Produtores nacionais têm investido na cultura de cafés especiais para ganhar mercado internacional

A produção de cafés especiais já acontece há muitos anos no exterior, sendo um mercado altamente valorizado e qualificado. No Brasil, esse movimento é relativamente recente, mas já promissor.

De acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais, a cultura de grãos premium no país praticamente dobrou nos últimos três anos, alcançando a marca de 9,4 milhões de sacas em 2018.

Os cafés especiais são aqueles que atingempelo menos 83 pontos na escala da Associação de Cafés Especiais (SCA), organização dos Estados Unidos. Essa escala é usada como padrão mundial de qualidade do café e vai até 100 pontos, avaliando aspectos como corpo, doçura, aroma, acidez e permanência do sabor do café na boca.

Além disso, para que um grão seja considerado especial, ele precisa ter um determinado tamanho. Os grãos mais graúdos são os que apresentam mais valor para o mercado e, consequentemente, conseguem ser vendidos por preços mais elevados.

Brasil: o maior produtor de café no mundo!

O Brasil é o maior produtor mundial de café. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de café do país em 2019 foi de 49,31 milhões de sacas. Neste cenário, a cultura de cafés especiais representa menos de 15% do mercado, mas segue em expansão.

Uma das dificuldades para os produtores é que o café brasileiro tem medidas protetivas que dificultam o intercâmbio de cultura com o resto do mundo. Além disso, até poucas décadas atrás, os cafés eram produzidos sem nenhuma seleção ou tratamento diferenciado. Ou seja, o movimento para obter sabores específicos e apurados para o paladar começou há pouco tempo e ainda precisa de incentivos.

Com o interesse crescente pelos cafés especiais, alguns produtores locais passaram a buscar informações e especialização no exterior. Dessa forma, surgiram as pequenas indústrias produtoras, que trabalham associadas a grupos de agricultores ou a fornecedores finais. Com isso, a produção de cafés especiais tem crescido de forma mais significativa que os cafés comuns, porém ainda com dificuldades de exportação.

Consumidores estão dispostos a pagar mais por um café de qualidade

No mercado interno, nota-se que os consumidores estão dispostos a pagar mais por cafés especiais. O aumento da demanda interna e a busca por um produto de melhor qualidade estão fazendo com que os cafés especiais conquistem um espaço de relevância no mercado.

Uma prova dessa mudança de comportamento é o crescimento das cafeterias “to go”, estabelecimentos que trabalham com cafés de qualidade e que atingem um espectro maior de pessoas do que as cafeterias convencionais. Com um perfil mais dinâmico e moderno, os novos estabelecimentos têm contribuído para democratizar o acesso aos cafés especiais.

No sistema “to go”, os clientes retiram os cafés para consumo durante seus deslocamentos, fugindo do conceito clássico de cafeterias com salão e mesas para atendimento. Um exemplo desse novo nicho é a Coffee.Now, cafeteria de Curitiba, no Paraná, que oferece cafés com grãos gourmet.

O Brasil vem tentando agregar valor ao seu café por meio da melhoria da qualidade do grão ofertado. Este movimento tem ajudado a levar ao consumidor nacional cafés com novos sabores e aromas, ampliando o mercado de grãos especiais dentro e fora do país e ajudando no crescimento das cafeterias nacionais especializadas, que conseguem garantir a qualidade e a procedência de seus cafés.

Conheça a Coffee.Now

Na Coffee.Now, os clientes podem experimentar uma seleção incrível de cafés,  e todos eles, desde o mais básico ao mais elaborado,  são produzidos de forma individual, garantido assim o frescor e o sabor da bebida solicitada.

A cafeteria está localizada na Rua Voluntários da Pátria, região central de Curitiba, e trabalha no sistema “to go”, ou seja, pegue e leve seu café. Vale a pena conhecer!