São José dos Pinhais

Aulas gratuitas de dança de salão viram febre na Grande Curitiba

Os alunos aprendem tanto a dançar em dupla, como também as coreografias coletivas, que têm sido a “febre” nas pistas de dança sertanejas

Aprender a dançar, se divertir e de quebra ainda manter a saúde em dia. Essa é a proposta das aulas de Dança de Salão que ocorrem dentro do ginásio do bairro Colônia Rio Grande, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Lá os alunos aprendem tanto a dançar em dupla, como também aprendem as coreografias coletivas, que têm sido uma “febre” nas pistas de danças sertanejas. E mesmo quem não tem nenhum talento para a dança, sai de lá trocando vários passos.

Eu, repórter, sou a prova disto. Não sei um passinho sequer de dança e garanto: saí de lá bailando!

Paulo Henrique de Oliveira, o “Paulo Caverna”, é coordenador de Danças de Salão da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e também um dos instrutores da aula. Ele conta que já tinha aula de ginástica e ritmos à noite nos ginásios. Mas sentiam que, ainda assim, não conseguiam trazer todos os públicos para dentro do ginásio para se exercitar. Até que ele e a esposa, a educadora física Gabrielle Rocha, tiveram a ideia de fazer as aulas de dança de salão, algo que eles se especializaram há alguns anos.

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“Já temos muitas atividades aqui, como basquete, futsal, capoeira, ritmos, entre outras, mas que atraem muito os jovens e as mulheres. Os homens têm certo preconceito em relação à ‘ginástica e ritmos’. Outras modalidades atraem os mais adolescentes. Mas dança, quase todo mundo gosta e quase todo mundo pratica, seja com amigos, numa festa, numa balada, em algum momento da vida. Então a ideia foi justamente trazer esse público que não gosta muito de ir à academia, que trabalha e precisa desestressar no fim do dia, dos casais que querem se exercitar juntos. Foi a forma que encontramos de abranger esse público que antes não conseguíamos trazer pro ginásio. Queremos que todos tenham mais saúde e com diversão”, explica Paulo, mostrando que o local reúne muitas famílias, com casais que trazem até os filhos para dançar.

Gabrielle explica que, através da dança, além de mexer o corpo e manter-se em forma, as pessoas ainda exercitam muitas outas coisas, como o coração, a coordenação motora, a sociabilidade e o bom humor. Esse é o caso do comerciante Fernando Mewes, 40 anos, que foi com a esposa a uma casa noturna num sábado e viu que não sabia fazer as coreografias que todos dançavam na pista. Domingo, ele viu um vídeo na internet falando das aulas ali no ginásio e não teve dúvidas. Na terça-feira, já estava matriculado e começando a primeira aula. Fernando já fez seis aulas e aprendeu muitas coisas. Porém o desafio agora vai além de aprender novos passos, mas sim, convencer a esposa a bailar junto com ele.

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Galera adorou!

Marco Charneski/Tribuna do Paraná
Marco Charneski/Tribuna do Paraná

O projeto começou há seis meses com apenas seis alunos. Hoje, já são pelo menos 70 pessoas. Os casais dançam entre eles, depois trocam os pares. Quem é solteiro vem do mesmo jeito e arranja um par por ali, mulheres dançam com mulheres, crianças dançam com adultos, e assim todos aprendem, ensinam uns aos outros, se divertem e mantêm a saúde. E Gabrielle garante que todo mundo aprende. “Em quatro aulas já aprende bem o básico, que começa com o dois pra cá, dois pra lá. E toda aula a gente revisa o básico, pro pessoal não esquecer. Depois a gente ensina passos mais avançados. Toda aula tem coisas diferentes. E sempre encerramos com as coreografias, estas que o pessoal está fazendo bastante nas baladas”, conta a educadora.

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Apresentações

E a dedicação de alguns alunos é tão grande que já foram até se apresentar junto com os instrutores em eventos pela cidade. Quem quiser participar da aula, é só chegar no ginásio da Colônia Rio Grande (Avenida Rui Barbosa, 11.901), preencher a ficha de inscrição minutos antes e começar a bailar.

As aulas são gratuitas e acontecem às terças e quintas, das 20h às 21h. Indica-se ir com roupa e sapato confortável (tênis, sapato ou bota). Só pede-se para não ir de salto (para não estragar o piso especial da quadra), nem ir de saia, por causa dos passos mais “ousados” ensinados. Informações: (41) 3283-6953.

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Giselle Ulbrich

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