A hora de trocar o tênis

A força do impacto sobre as articulações ao corrermos é significativamente maior que na caminhada, acentuando-se conforme a velocidade, as condições da superfície e do terreno. Tal fator é vital na equação de lesões crônicas associadas à corrida.

Pensando nisso, podemos planejar e avaliar um conjunto de aspectos da prática. Distância, velocidade, percurso, frequência dos treinos e competições, dieta, diversos elementos são passíveis de ajuste na corrida.

Equipamentos e acessórios não ficam à parte, visto que cada vez mais a tecnologia versa a favor do desempenho e proteção. Os tênis são um bom exemplo, hoje encontramos calçados que respeitam diferentes tipos de corpo, pisada e formas de uso, oferecem conforto, resistência e, é claro, absorção ao impacto.

Muitos praticantes de corrida não medem esforços para adquirir um modelo que atenda suas demandas, entretanto, a maioria tem dúvidas sobre qual o momento certo para trocá-lo, em virtude da perda de sua capacidade de amortecimento.

Os tênis exercem bem sua função até aproximadamente 800 quilômetros em corridas, chegando a superar esta marca em alguns casos. Os fabricantes geralmente recomendam a troca após 600 a 700 quilômetros de uso. Esse cenário, todavia, depende do perfil do atleta e da maneira que eles foram utilizados e conservados.

Pra facilitar, existem alguns sinais que é hora de aposentá-los: a existência de desgaste visível ou solado deformado, tecidos deteriorados e a perda de aderência (borracha da sola lisa), de estabilidade ou de elasticidade do tênis. Há que se ressaltar, contudo, que muitos modelos apresentam bom estado de conservação mesmo perdendo suas propriedades mais importantes.

O surgimento de algum tipo de desconforto muscular e/ou articular após as corridas pode indicar também a necessidade de sua troca.

Quer saber mais? Mande um email para jrbarao@gmail.com.

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