Antecipação da restituição do imposto de renda: cuidados a tomar

Está chegando o momento da prestação de contas com a Receita Federal, a famosa apresentação da declaração do imposto de renda. E como muitos contribuintes têm valores a serem restituídos, os bancos e instituições financeiras estão ofertando aos clientes a possibilidade de adiantamento ou antecipação do valor correspondente à restituição.

Todavia, o consumidor deve agir com prudência. Trata-se na verdade de um empréstimo que deverá ser pago posteriormente.

E o cuidado principal é avaliar se realmente é preciso e também, se é possível tomar dinheiro emprestado nesse momento. Essa avaliação é fundamental. Nem sempre levamos em consideração os juros e encargos embutidos em qualquer financiamento. Logo, é interessante reunir toda a família e colocar na ponta do lápis se “cabe” mais uma prestação no orçamento.

Se realmente for preciso realizar o empréstimo, o consumidor deve ainda pesquisar entre os vários estabelecimentos bancários, qual está praticando os juros menores. Além disso, é preciso ficar atento para outras modalidades de financiamento – como o crédito consignado, por exemplo, em que os juros e encargos costumam ser mais baixos.

Outro aspecto que deve ser levado em consideração antes de contratar a antecipação é a possibilidade do contribuinte cair na chamada “malha fina”. Se isso ocorrer, a restituição pode demorar para acontecer, o que pode gerar – em caso de atraso no pagamento das parcelas -, a cobrança de mais juros e encargos.

O consumidor deve sempre agir com cautela quando o assunto é tomar dinheiro emprestado. São pequenos cuidados que podem evitar grandes prejuízos.