Quando um bebê fofinho te faz sorrir, o mal do mundo se vai

Apesar de tomarem pedrada de todos os lados, eu admiro o trabalho de muitos dos tais “influencers”. Quer dizer que sigo muitos deles? Não, mas admiro alguns que conseguem manter uma boa produção de conteúdo de qualidade, afinal dá um trabalho desgraçado.

Quando pensei no Pai de Piá achei que seria um desses, que iria estourar e ficar rico. Para isso, no entanto, é preciso muita dedicação, qualidade de conteúdo, disciplina e sorte. Não consegui gabaritar nessa equação.

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Mas, vez ou outra, aqui estou para escrever algo sobre a paternidade. Muita gente dá pitaco sobre tudo que você possa imaginar na hora de criar um filho. Muitos dos palpiteiros, inclusive, nem filho tem. Mas eu tento levar na esportiva, absorver o que me parece razoável, agradecer e seguir a vida.

Entre muitas verdades e bobagens que já ouvi, uma TODOS mundo falou e TODO mundo acertou. PASSA RÁPIDO, meu senhor. O meu piá Bernardo está com 10 meses, meus amigos. E eu nem vi passar. Uma das frases que gosto é que os dias passam lentos e os anos (meses) voam. E é a mais pura verdade.

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Sou um otimista por natureza, gosto de ver o lado bom das pessoas, de acreditar no outro e bla bla bla que todos já sabem. Desde que o meu piá chegou notei algo que me faz ter esperança num mundo melhor. E se mais gente notasse isso e transformasse isso em outras boas ações, o mundo CERTAMENTE seria um lugar muito melhor.

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É absolutamente incrível o poder que um bebê tem de arrancar o sorriso de uma pessoa. Ela pode ser nova, velha, com filhos, sem filhos. Não importa. Quando o olhar de uma pessoa qualquer bate no menino deitado (e sorrindo) no carrinho, IMEDIATAMENTE um sorriso brota na cara do vivente transeunte.

É como se ao olhar para um bebê bonitinho (lindo, né) no carrinho tirasse do coração das pessoas toda mágoa, ódio, rancor e pensamentos ruins. É sério, é uma sensação incrível olhar o semblante de um estranho se transformar quando ele percebe o bebê. Na rua, no supermercado, numa fila qualquer, no shopping, no ponto de ônibus, num restaurante… o mundo sorri para um bebê.

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É igualmente inacreditável pensar, por outro lado, que essas mesmas pessoas sejam capazes de atitudes e comportamentos reprováveis na cena seguinte. Inveja, rancor, avareza, ódio. Essas mesmas pessoas que se derretem por um bebê fofinho vão infernizar suas noras ou genros, maldizer a vizinha, criar intriga com os “amigos”, puxar o tapete de alguém no trabalho.

E isso acontece muito, acontece o tempo inteiro, no mundo todo.

Tenho absoluta certeza de que se a pessoa é capaz de abrir um largo sorriso ao ver uma bebê desconhecido na rua, ela é totalmente capaz de replicar atos de bondade e gentileza no restante do seu dia. Basta querer, basta exercitar. Se a gentileza não é nata, ela pode ser treinada e trabalhada.

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A vida se renova quando nasce uma criança e ela, a vida, tenta te renovar por um sorriso gratuito e inesperado. Basta que você permita que este bom sentimento tome mais espaço na sua rotina e que a vida seja um tiquinho mais bela a cada novo amanhecer.


Eu sou Eduardo Luiz Klisiewicz, marido da Beatriz e pai do Bernardo.

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