Ideia de jerico? Cine Fraldinha foi uma grata surpresa para nossa família!

Quando ouvi falar a primeira vez no tal do Cine Fraldinha tive a sensação de que era uma daquelas belas ideias de jerico. Levar crianças ou bebês para uma sala de cinema cheia de gente desconhecida, com outras crianças e bebês que muitas vezes mal saíram de casa desde que vieram ao mundo tinha um enorme potencial de não dar certo. Mas deu.

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Não sei se foi sorte (pode ser), mas a nossa primeira experiência foi a melhor possível. Aliás, as incontáveis primeiras vezes que tivemos com o Bernardo foram as melhores possíveis. Salvo um ou outro perrengue, nosso piá é um case de sucesso de “bebê bom”, que só chora quando tem fome ou sono, dorme a noite toda e um monte de coisas lindas. Se tivéssemos a certeza de que os próximos seriam assim, podia vir mais meia dúzia.

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Enfim, voltemos ao nosso filminho em família. A sessão começou às 14h (um horário relativamente ruim para os pais modernos que trabalham o tempo todo), mas como a Bia está “open to work” e eu pude dar uma fugidinha do serviço (ironicamente para trabalhar) para curtir a estreia da Bruna Marquezine em Hollywood. Besouro Azul foi o filme escolhido para o Cine Fraldinha do Shopping Jardim das Américas do último dia 18 de agosto.

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De cara fomos pegar nossa pipoquita… afinal, cinema sem pipoca simplesmente NÃO DÁ. Nos equipamos na bomboniere e fomos para a sala 2. Chegamos lá e para nossa surpresa apenas uma mãe solo e uma garotinha estavam na sala. No espaço em frente à tela, um tapete daqueles tipo quebra-cabeças de EVA e duas caixas cheias de brinquedos.

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Como estávamos com o Bernardo no carrinho, ficamos por ali mesmo, na primeira fileira. Ao lado direito da tela, um trocador armado com fraldas, lenços umedecidos e trocadores descartáveis à disposição para uso dos espectadores. Achamos bem legal, mas demos de ombro, pois o nosso piá tinha tido as fraldas trocadas há pouco tempo. O Bernardo deu de ombros para isso e não deixou de aproveitar a fralda “di grátis” no meio da exibição.

Logo que nosso filho se incomodou em ficar no carrinho, a Bia foi com ele para o tapete. Espalhou os brinquedinhos e começaram a brincar. Ele está com 7 meses e já fica sentado, o que facilita muito nessa hora. Logo eles tiveram a companhia da outra mãe com sua filhinha para curtir o restante do filme de olho na telona.

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O som é mais baixo que o normal (mas estava um pouco mais alto do que imaginei). Como o Bernardo se dá bem com barulho, não foi um problema. A climatização também é preparada para receber os pequenos. No finalzinho, sentimos um pouquinho de frio (aquela semana foi a mais quente do ano, lembram). Mas acredito que a sala estava muito vazia, por isso deu essa sensação.

Aliás, conversando com o pessoal da assessoria de imprensa do Shopping Jardim das Américas, eles disseram que o movimento das sessões está totalmente ligado ao filme em exibição. Normalmente as salas lotam quando a película tem uma história mais light, um romance, comédia romântica ou drama. Elas preferem, e puxam eles com mais facilidade. Em filmes de heróis, por exemplo, a frequência diminui muito.

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Eu quero acreditar que os pais sejam habitués do Cine Fraldinha, pois já passou da hora deles assumirem este tipo de responsabilidade.

Confesso que fui para esta experiência com um pé atrás, pois achei que seria meio esquisito se rolasse aquele “griteiro” de criança chorando. Contudo, mais do que a nossa experiência quase solitária na sessão, deu para ver que a dinâmica é boa, que dificilmente um choro ou outro incomodaria e que a criançada poderia curtir bastante com os pais ou mesmo sozinhas, enquanto os “véios” curtem o filme e uma nova experiência fora de casa.

Aprovadíssimo.

Para curtir o próximo Cine Fraldinha na rede Cineplus é importante ficar ligado nas redes sociais do shopping Jardim das Américas. O instagram é o @shoppingjardim

Lá chega até a rolar votação sobre qual filme será exibido e o dia de exibição. O ingresso custa R$ 10 e a pipoca também sai a partir de R$ 10 (o baldão custa só R$ 28, o melhor preço da cidade).  

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Mas e o filme?

Não sou um crítico de cinema, mas gosto bastante. Para mim um filme é simplesmente entretenimento e se ele cumprir essa missão durante o tempo que me reservei para vê-lo, tá tudo certo. Longe da guerrinha DC x Marvel, achei o filme bem legal. Bem Sessão da Tarde (e quando digo isso, nem é pejorativo). O protagonista (Xolo Maridueña, conhecido para quem, como eu, curte a série Cobra Kai) vai muito bem e a Bruna Marquezine teve uma ótima atuação. Uma ótima estreia. A trama é bacaninha, a Susan Sarandon é ótima e a vovó Nana Reyes (interpretado pela atriz Adriana Barraza) é uma atração à parte.

Para saber mais de cinema com quem manja é só acessar o nosso blog Não é Spoiler, do Diego Petri.


Eu sou Eduardo Luiz Klisiewicz, marido da Beatriz e pai do Bernardo.

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