Como criar um homem decente, com valores DE VERDADE

A relação de pai e filho é linda. Blog Pai de Piá vai acompanhar a transformação de homem em pai. Foto: Freepik

Enfim, pai. Demorou só 40 anos para isso acontecer. Daqui seis meses mais ou menos, eu finalmente deixo de ser um piá e passo a ser um pai de piá. Dizem que só quando um homem vira pai é que ele finalmente se torna homem. Mas a pergunta que sempre me fiz é: o que é “ser homem”? Mas homem de verdade, não essa cambada que se orgulha apenas da mixaria que tem no meio das pernas e todas as vantagens que isso lhes garante nessa sociedade machista/patriarcal em que TODOS nós fomos criados.

E aí chegamos ao “norte” deste blog/espaço: Como criar um homem decente?

Uma família ou outra consegue criar seus filhos à margem dessa sociedade mencionada na abertura deste texto, mas a maioria aceita, empurra com a barriga e até incentiva as práticas machistas que vemos diariamente e que me tiram do sério. Espero, sinceramente, que elas também o irritem a ponto de embarcar comigo nessa jornada.

Aliás, é primordialmente para vocês que vou escrever. Para quem acredita que ser homem, ser pai, é muito mais do que contar quantas gatinhas pegamos na juventude e como preparar nossos filhos para perpetuar esse comportamento.

No meu mundo Pollyanna (como assim “mundo Pollyana, rapá. Tu não é homem, viado”. Bom, talvez essa seja a primeira sugestão de leitura que te faço. Link de parceiro https://www.amazon.com.br/Pollyanna-Eleanor-H-Porter/dp/8551300164), otimista que sou, é que estes textos atinjam justamente o público que não é meu alvo principal. Isso porque neste mesmo mundo perfeito o meu sonho era mudar a mentalidade dos homens brutos machos alfa, tornando-os homens (seres-humanos) funcionais, conscientes de suas obrigações e responsabilidades.

Voltando ao fato de que vou finalmente ser pai. Após algumas idas e vindas da vida, casei-me com uma mulher incrível em abril deste ano. Poucos dias depois, descobrimos que ela estava grávida. Uma gravidez sonhada por mim a vida toda, e também por ela, mas há bem menos tempo, já que ela é 10 anos mais nova que eu. Foi tomado por uma alegria indescritível (chorei. Morria de medo de não me emocionar em momentos como esse, mas não resisti) e um pânico igualmente considerável.

E agora, José? O que raios eu vou fazer da minha vida?

Ao mesmo tempo, lá na gelada e plana Holanda, meu irmão Fernando e minha cunhada Marjorie acabavam de trazer o mundo meu sobrinho Noah. O primeiro neto dos meus pais (Gilberto e Márcia), depois de 42 anos de espera (meu irmão foi mais lerdo ainda do que eu na missão da procriação). A família toda estava mais do que no espírito da natalidade e pensei, cá com meus botões: “Vai dar tudo certo. Amor não vai faltar”.

E assim começou minha jornada. Nos próximos posts pretendo dividir com todos vocês um pouco do que será essa aventura e revelar (pesquisar, apurar e reportar, algumas das funções primárias do jornalismo – e comentar) como é o dia a dia de um Pai de Piá.

Convido vocês todos a embarcarem nessa comigo. Bora? Mandem suas sugestões de temas para abordarmos por aqui – eduardok@tribunadoparana.com.br.

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