O gênero horror japonês trouxe grandes obras no começo dos anos 2000, O Chamado e O Grito são as franquias mais renomadas e que tiveram adaptações norte-americanas anos depois. Este último, inclusive, ganhou uma nova versão hollywoodiana no ano passado que com grande expectativa, foi um fiasco.
Com apoio da Netflix, os japoneses também deram uma de fênix e ressurgiram O Grito, mas em formato de seriado. Intitulado em O Grito – Origens, a trama, como o próprio nome diz, irá mostrar como surgiu a maldição.
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Divido em seis episódios entre vinte e trinta minutos, a série tenta criar um ambiente sombrio, cheio de suspense e com presença de cenas violentas. No entanto, peca em falta de profundidade, aproveitamento de enredo e construção de argumento forte para instigar o telespectador a continuar assistindo aos episódios.
As atuações são secas, sem emoções. A direção é simplória, amadora. O roteiro, como citado anteriormente, sem profundidade. A série seria muito bem aproveitada em formado de longa-metragem.
Com presenças de cenas de susto clichês, O Grito – Origens pode assombrar apenas àqueles que se assustam ou morrem de medo de qualquer coisa. Aos que curtem e apreciam o gênero horror, será uma decepção.
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A ideia de transformar a franquia japonesa em série foi boa, mas ao contrário de algumas franquias que tiveram sucesso na adaptação, como Hannibal e Psicose, O Grito – Origens caiu na mesma maldição de O Nevoeiro e também de O Pânico, com a sua versão de série pela MTV, Scream ainda conseguiu ter três temporadas arrastadas.
Avaliação: ⭐⭐
Pra quem curte: terror
Pra assistir com: sozinho ou com o crush
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