Parto de cócoras

O parto de cócoras é realizado da mesma forma que o natural, mudando a posição da mãe que, em vez de ficar na posição ginecológica normal, mantém-se de cócoras. Até o século XVII, esse era o método mais utilizado para se ter filhos. O parto normal deitado foi introduzido pelos franceses.

O parto de cócoras é mais rápido, mas só pode ser realizado se o feto estiver encaixado (com a cabeça para baixo). Ele é auxiliado pela gravidade, mais cômodo para a mulher e mais saudável para o bebê, pois não se tem mais a compressão de importantes vasos sanguíneos que acontece com a mulher deitada de costas.

É que, quando a mulher se agacha, o canal vaginal se alarga cerca de 30%. E a bexiga, a uretra e o reto, puxados para cima, ficam mais protegidos e deixam o canal vazio; ao contrário da posição deitada, na qual o canal se estreita, perdendo espaço para a bexiga e a uretra, que descem, e para o reto e o canal anal, que sobem, interpondo-se à saída da criança, e ficando mais expostos, aumentando, assim, a possibilidade de lesões.

Outra vantagem do parto de cócoras é que pode ou não ser realizado sob efeito da anestesia epidural e pode-se ter a presença de acompanhante à sua escolha. As grávidas que desejam ter o parto de cócoras devem treinar esta posição durante a gravidez, para que os músculos e o quadril possam ir se alargando aos poucos, o que pode facilitar no dia do parto.

Existem em algumas clínicas e em hospitais uma banqueta especial que permite a mulher ficar na posição de cócoras durante o trabalho de parto, sem interferir com a monitorização dos médicos e enfermeiros. A desvantagem é que nem todas as clínicas e hospitais a possuem.

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