Ao contrário do que algumas pessoas pensam climatério e menopausa não são sinônimos. Climatério é a fase que compreende a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Menopausa, ao contrário, tem data para começar: a da última menstruação da vida.
De cada quatro mulheres, pelo menos três experimentam sintomas desagradáveis no climatério. As ondas de calor são os mais típicos; estão presentes em 60% a 75% das mulheres. Surgem inesperadamente como crises de calor sufocante no tórax, pescoço e face, muitas vezes acompanhadas de rubor no rosto, sudorese, palpitações e ansiedade. Estudos dizem que a temperatura da pele chega a subir cinco graus. As crises geralmente duram de um a cinco minutos e podem repetir diversas vezes por dia.
Outros sintomas são caracterizados por tristeza, desânimo, cansaço, falta de energia, depressão, irritabilidade, insônia, diminuição de atenção, concentração e memória, pensamentos negativos (morte, ruína e culpa), perda do prazer ou interesse pelas questões cotidianas e diminuição da libido.
Para passar por esta fase medidas simples podem ajudar, e muito. O combate ao estresse, através de técnicas de relaxamento corporal, mudanças de atitudes e comportamentos, tais como exercer atividade de trabalho que goste, morar perto do local de trabalho e delimitar prioridades nas atividades cotidianas, como horas de lazer e leitura, fazem a diferença.
Além disso, a mulher deve priorizar atividades físicas, respiração profunda e dietas equilibradas. Quando o estresse evolui para o quadro depressivo, a psicoterapia, o tratamento de reposição hormonal e mesmo o uso de antidepressivos são importantes terapêuticas que devem ser encaradas com naturalidade e sem preconceitos.
A duração do tratamento varia de acordo com a gravidade e incapacitação gerada pelos sintomas, cabendo ao médico esclarecer todos os aspectos envolvidos.
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