Cris Cyborg busca reabilitação no UFC 240

Reabilitação. Fazia tempo que essa palavra não era usada no vocabulário da curitibana Cris Cyborg. Com 34 anos, a peso-pena só havia perdido a primeira luta de sua carreira profissional no MMA até bater de frente com a baiana Amanda Nunes no final do ano passado. O dia 29 de dezembro de 2018 nunca vai sair da cabeça da lutadora da Chute Boxe.

Bastaram 51 segundos para a Leoa nocautear Cris e chocar o mundo. “O plano inicial era pra eu não ir pra frente na luta, era pra eu me movimentar mais. E sei lá, eu não lembro de muita coisa. Eu apenas fui pra cima. E não funcionou, mas, aquela hora, quando nós estávamos uma diante da outra, eu vi que ela sentiu o meu soco quando eu bati nela e ela bateu de volta, e foi aí que me deixei levar pela emoção, eu continuei indo pra cima e ela me pegou”, disse a curitibana.

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A postura de Cris Cyborg no confronto frente a Amanda foi muito criticada por especialistas em MMA. No entanto, essa é uma característica que marcou a curitibana por um longo período, fazendo com que ela chegasse a 20 vitórias – sendo 17 por nocaute.

“Eu sabia que a Amanda tinha força, eu sei que ela tem muita experiência com lutas, ela é a campeã da divisão peso-galo e não foi uma surpresa. Eu dei muito duro na luta, ela apenas me pegou. Quando as duas vão uma pra cima da outra, uma hora alguma vai cair. E aquele dia foi a minha vez”, lamentou.

Logo após ter sido derrotada por Amanda, Cris pediu uma revanche imediata. No entanto, ela acabou não sendo atendida por Dana White, o presidente do UFC. No entanto, esse é um confronto que ainda deve acontecer pela organização.

“Agora eu estou pensando apenas na Felicia Spencer, na minha próxima luta, e depois disso vamos sentar e ver o que vai acontecer”, frisou a curitibana, de olho em seu desafio contra a canadense, neste sábado, pelo UFC 240, em Edmont, no Canadá. Para conquistar a reabilitação, Cris realizou uma preparação diferente.

“Foi um camp bacana na África do Sul. Lá tinham muitas pessoas treinando comigo e me ajudando com muitas coisas. Foi como uma família me ajudando”, relembrou. Se quiser se reabilitar, a curitibana terá a complicada missão de tirar a invencibilidade de Felicia. A canadense, que estreou com vitória sobre Megan Anderson no UFC, possui sete triunfos em sete combates. Essa é a hora da nossa representante voltar ao caminho das glórias e, quem sabe, retomar o trono de “maior de todos os tempos”.

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