Lesões no tornozelo

Durante os exercícios físicos qualquer pessoa está sujeita a sofrer algum tipo de lesão, seja em atividades individuais ou coletivas.

Quando você sofre uma torção de tornozelo, procura atendimento médico? Faz tratamento adequado? Conhece os riscos de uma lesão mal curada?

Segundo estudo publicado na Suécia que analisou casos em diversas partes do planeta, cerca de 10% dos atendimentos nos hospitais ortopédicos é relacionado a lesões no tornozelo.

No momento da lesão é fundamental a aplicação de gelo, não utilize pomadas que aquecem a região, esse procedimento não é o mais adequado. Resfriar o local reduz o inchaço imediato, sendo o primeiro passo do tratamento.

Em geral, o tratamento consiste em imobilização por curto período de tempo e preferência por botas ortopédicas, que possibilita o tratamento pelo fisioterapeuta. O uso do gesso por longo período já demonstrou não ser o mais adequado, o que era comum no passado.

O diagnóstico deve ser feito por um ortopedista, podendo utilizar exames de imagem como raio X e ressonância magnética. Em seguida o paciente deve ser encaminhado para o um fisioterapeuta, que iniciará o tratamento de forma precoce, a fisioterapia deve ser iniciada o mais rápido possível, nada de aguardar vários dias para procurar o profissional.

Apesar dos cuidados, as lesões de tornozelo mais graves, podem acarretar problemas crônicos em cerca de 15% dos pacientes, ou seja, algum tipo de dor mesmo após o fim do tratamento.

Indivíduos que não procuram atendimento médico e fisioterápico em lesões mais graves, fatalmente terão dores no tornozelo por longos períodos. Se você se enquadra nesse caso, ainda é tempo de procurar um ortopedista e em seguida o fisioterapeuta, dessa forma reduzir as dores crônicas.

Não retorne aos treinamentos com dores que limitam o movimento. Após a liberação do fisioterapeuta é comum sentir um certo desconforto, chamado de dor residual, que deixa de existir após algumas semanas de exercício. Entretanto, se as dores passam a limitar as atividades é necessário retornar ao fisioterapeuta e iniciar uma nova fase de tratamento.

A interação entre fisioterapeuta e o profissional de educação física é fundamental, mantenha sempre os dois informados.