O começo da história

Dezenas de familiares e amigos lotaram a igreja São Francisco de Paula, numa noite fria de setembro, para rezar pela boa alma da Senhora Maria Aparecida Taborda França ou, simplesmente, Marita França, como era conhecida.
Marita era filha do ilustre poeta paranaense Heitor Stockler de França. Foi advogada e tinha uma veia voltada às artes e a cultura, cuja intensidade nortearam o curso de toda a sua vida.

O casarão, construído por seus pais na Rua Marechal Floriano, quase na Praça Carlos Gomes, viveu seus 92 anos e exerceu sua melhor arte com singular maestria e distinção.
Marita morou sempre ali, embora solteira, cercada por uma imensa família de curitibanos que por lá passavam, sem cerimônia, todas as quintas-feiras, para almoçar com ela.
Ela seguiu uma tradição familiar de convivência social, que hoje, não existe mais. Por ali circularam políticos, artistas, funcionários, morretenses, socialites e alguém que conhece alguém daquela família formidável e desejasse partilhar uma hora de pura celebração à vida.
Houve quem se surpreendesse com a canção executada com excelência por ela ao piano. Quem era a autora daquela bela música que encantava os entornos do chalé rosa?
Marita encantadora.
Marita trovadora
Marita para sempre….
Marita

Voltar ao topo