Como meia no Fluminense, foi um dos melhores do Brasil. Lesionado, foi descartado como se não humano. O Athletico ofereceu-lhe um sopro de vida. Ontem, aos 32 anos, na Baixada, Marquinhos voltou a viver como jogador de futebol.
Ele fez dois gols, dos 3×0 que o Furacão aplicou no Operário. E não foram só dois gols. Foram GOLS: o primeiro, de bola parada e bem distante. Foi no ângulo de Simão. O segundo, usando a sua maior virtude: sabendo que vindo de trás, a bola o encontraria na área adversária. Na jogada de um tal de Vitinho, apareceu na área e fez de cabeça. O gol mais bonito, no mais belo momento de um jogo de belos momentos.
O Furacão ganhou o jogo, a classificação para a semifinal, e um meia de nome Marquinho para o resto da temporada. Antes, o primeiro gol da vitória: de um rapaz de nome de nobre e de alma atleticana, essa de tanto que vibrou: o zagueiro Lucas Halter, pegou uma bola improvável e marcou.
Eu fiz referência a “um tal de Vitinho”. Assim, como se fosse em desprezo, como se fosse qualquer um. Quem é e de onde veio esse “tal de Vitinho”?
Banho tático
Com um olho no padre (Athletico), e o outro na missa (Coritiba) vi os coxas pelo Live FC perderem para o Cascavel CR: 1×0.
Por ordem, dois fatos: até que demorou para Alan Costa jogar contra o gol do Coritiba. Por ser previsível, é fato que não em um dado momento, Alan Costa faria isso.
O problema mais grave foi que o Coritiba voltou a ser um time desorganizado, sem rumo. Fosse no comentário do professor Valmir Gomes, o técnico Umberto Louzer tomou um “banho tático” de Allan Aal.
E eu acrescentaria: de um tal de Allan Aal.
Resto de ideal
Para identificar o ex-goleiro Marcos, basta dizer “o Marcão do Paraná”. É tanto amor concentrado, que uma das razões que Marcos usou para sair do futebol do Tricolor é comovente: “desmotiva até o maior sonhador”.
Enquanto Marcos chora seu ideal, o Paraná joga na Vila com o Cianorte. A vitória resolve a sua situação temporária no campo. Fora dele precisa de um presidente. Leonardo está escondido.
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