Escolha

O deformado calendário da CBF ordena que, em um dado momento, um clube que joga a Copa do Brasil e está classificado para a Sul-Americana tem que escolher: continuar jogando a Copa do Brasil, ou provocar a sua eliminação, esperando pela Sul-Americana.

Daí poderia haver um segredo que não foi revelado: qual o objetivo de fundo do Furacão? Como grande do futebol brasileiro, não há segredos para o Atlético. É que alcançou um estágio na vida que não deve escolher: todas as situações imediatas têm que ser enfrentadas. A Copa do Brasil é o objetivo principal pela lógica de que está sendo jogada. Se nela continuar será porque não irá necessitar de jogar Sul-Americana para alcançar a Libertadores.

Hoje, o jogo em Chapecó é um desafio. Mas as circunstâncias, em tese, podem lhe ser favoráveis. As suas melhores partidas têm sido aquelas em que, pressionado, sobra campo para contra atacar em velocidade.

O Furacão precisa seguir em frente. Já cresceu o suficiente para ser excluído na Copa do Brasil por times que, em todos os aspectos, lhe são inferiores. Em 2015, foi eliminado pelo Tupi, na época time de terceira divisão. Ser eliminado pela Chapecoense, de primeira divisão, e disputar a Sul-Americana, não lhe trará conforto. Para ganhar amplitude nacional é preciso rotina de enfrentar e vencer situações em que dele se espera vitória. Ser ocasional produz momentos de euforia, mas não um método que o projete como ambicioso.

Correção

O jogador que fugiu do Couto Pereira e foi se esconder no Inter foi o menino Yan. O Coritiba não desmentiu que pagou 100 mil para o jovem retornar, e que o seu CEO é parente do diretor do Internacional.

Janela

Embora não se tenha notícia de problemas, o Atletico acusa deficiência no fluxo de caixa como qualquer grande clube no futebol brasileiro. Aceita, por isso, conversar sobre Otávio e Hernani. Mas o mais procurado é um que entrou como zebra: Pablo.