Médicos condenam uso de narguilés

Partindo da cultura da região do Oriente Médio, surge uma nova moda perigosa entre os jovens brasileiros.

Conhecido popularmente como narguilé e presente em quase todos os barzinhos e baladas, parece inofensivo quando na maioria das vezes é consumido com alguma essência.

O aparato, em sua origem, é composto por água, fumo e carvão. Porém, tão logo chegou ao Brasil, o seu uso foi adaptado.

Nas rodinhas dos novos consumidores há quem o use para consumir outras drogas, como a maconha. Outros, em vez de colocar água no recipiente, a substituem por bebidas alcoólicas, e ficam bêbados enquanto fumam.

A verdade é que com água ou com outra substância, o uso faz tão mal quanto qualquer outra droga. Um estudo realizado pela Universidade de Brasília indica que uma sessão de narguilé equivale a nada menos do que fumar 100 cigarros.

A quantidade de fumaça e substâncias tóxicas inaladas nos dois casos é a mesma. Assim, sessões do “cachimbo d’água” expõem o fumante por mais tempo aos malefícios do tabaco.

De acordo com a Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV), o ideal seria vetar o uso do aparato. Conforme o presidente da instituição, Jeferson Sampaio D’Ávila não há níveis seguros para o consumo de tais substâncias, uma vez que envolve fumo, álcool e outras drogas mais potentes.

O que agora é difundido como moda mais tarde pode causar doenças típicas do consumo excessivo e/ou contínuo de tais agentes. “Problemas nas cordas vocais, como a rouquidão, tumores, e até mesmo o câncer de laringe, podem futuramente acometer os usuários”, condena o médico.

Voltar ao topo