Luta contra a obesidade

Cientistas britânicos identificaram duas substâncias que podem ser usadas na formulação de medicamentos para o tratamento da obesidade, pois elas informam o organismo que ele deve parar de comer. Uma dose extra de um dos hormônios, produzido no aparelho digestivo, conhecido como PYY3-36, pode reduzir o apetite de pessoas obesas.

Um segundo estudo mostrou que um ácido também está envolvido na regulação da fome. O estudo britânico constatou que a quantidade do hormônio no organismo de pessoas obesas é cerca de um terço mais baixa do que no organismo de magros. Aumentar os níveis de PYY3-36 no organismo reduz o apetite e o consumo de calorias em magros e obesos. O hormônio PYY3-36 é liberado depois de uma refeição e informa ao cérebro que foi ingerido alimento suficiente.

Pesquisadores do Imperial College London and Hammersmith Hospital estudaram os níveis hormonais de 12 pacientes obesos e 12 magros. Depois de jejuarem de um dia para o outro, parte deles recebeu via intravenosa, na forma de um “soro” durante meia hora, uma dose do hormônio e outra, de uma mera solução salina. Os pacientes não sabiam quem havia recebido cada substância. Duas horas depois, foi oferecido um buffet aos pacientes para que comessem o quanto desejassem. A experiência foi repetida uma segunda vez, e os pacientes que haviam recebido solução salina da segunda vez receberam hormônio e vice-versa. No final do estudo, financiado pelo Wellcome Trust e pelo Medical Research Council, constatou-se que todos os 24 pacientes comeram menos quando haviam recebido a solução de hormônio. De maneira geral, o consumo de calorias foi reduzido em um terço.

Alerta

Um estudo feito nos Estados Unidos indica que os remédios comuns usados contra a asma só pioram a doença. Os cientistas disseram que os tratamentos comuns de asma com broncodilatadores, como o salbutamol (o genérico do Aerolin, um dos mais usados no Brasil) e o albuterol, não só param de funcionar depois de um certo tempo, como também podem tornar a asma mais grave. Esses remédios são usados normalmente nas famosas “bombinhas”, mas também são encontrados para inalação, em xaropes ou até em injeções. O objetivo deles é relaxar as vias aéreas e facilitar a respiração, o que de fato acontece, no curto prazo. Mas os cientistas da Universidade de Cincinnati descobriram que os tratamentos do tipo não são eficazes no longo prazo. E isso acontece não porque o corpo “se acostuma” com os remédios e seu efeito se torna mais fraco, mas porque essas drogas na verdade tornam o corpo mais “sensível” às substâncias que causam crises de asma, como pó, poluição e mofo.

Regeneração

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, conseguiram regenerar o tecido pulmonar pelo transplante de células-tronco adultas. Os resultados da experiência foram publicados na edição de agosto do American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine. Segundo o autor Benjamin Suratt, a regeneração pode ser ativada pelo transplante de células formadas no sangue. As células-tronco, em especial as embrionárias, têm a capacidade de formar qualquer tipo de tecido. Nos adultos, elas são encontradas especialmente na medula óssea e no sangue.

Diabetes

Uma equipe norte-americana descobriu que ratos desenvolveram resistência ao diabetes. O gene retirado é conhecido como SCD-1. Sem ele, os animais parecem imunes aos efeitos de dietas com alta concentração de calorias e gordura. “Acreditamos que essas cobaias possam estar protegidas contra diabetes”, afirma James Ntambi, professor na Universidade de Wisconsin-Madison.

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