Identificado enzima que causa arteriosclerose

Uma equipe de pesquisadores britânicos identificou uma substância que tem papel central na formação da placa que se deposita dentro das artérias, endurecendo-as e criando dessa forma as condições para um possível infarto cardíaco.

O descobrimento de estudiosos da Universidade de Leeds, informou o serviço on line da BBC, abre caminho para a pesquisa de novos compostos em condições de frear o processo de endurecimento das artérias, chamado arteriosclerose. A acumulação de depósitos, vinculada a esse processo, pode bloquear as artérias com graves lesões, inclusive nas coronárias.

Esse fenômeno, relacionado ao excesso de colesterol no sangue, se caracteriza por um incremento nos depósitos de uma substância conhecida como enzima de conversão da endotelina (ECE) e da proteína endotelina 1 (E1), segundo Tony Turner, diretor do estudo financiado pela Fundação Nacional para a Pesquisa sobre o Coração.

A presença de ECE nas áreas dos depósitos parece crescer, além disso, de modo diretamente proporcional ao dos níveis de colesterol no sangue, confirmando o vínculo com o processo causador da arteriosclerose.

A ECE tem também efeito direto sobre as células do sangue, estimulando a produção de algumas delas e provocando a diminuição de outras, contribuindo com o fenômeno de depósito, típico da arteriosclerose.

A existência de substâncias em grau de frear a ação da ECE, que já se conhecem, permite pensar que logo se localizarão as mais aptas como remédio para prevenir a arteriosclerose e o infarto, sugeriu Turner.

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