No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), apenas 2% das vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), doença popularmente conhecida como derrame cerebral, conseguem ser salvas devido a um diagnóstico antecipado. A situação é dramática porque as pessoas não têm o costume de procurar unidades de saúde quando apresentam os sinais característicos da AVC.
Dores na nuca e no peito seguidas de vômito, dormência constante, tontura, perda de memória e confusão mental são alguns dos sintomas. “O governo lançou campanhas sobre o câncer, aids e de vacinação. Muitas pessoas estão passando pelo problema e uma prevenção efetiva deveria ser divulgada nacionalmente”, ressalta o médico Jorge Luiz Paranhos, diretor do curso de terapia intensiva neurológica da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva. Ele é um dos participantes do 11.º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, que termina hoje, em Curitiba.