Congresso Sul-Brasileiro de Oncologia começa hoje

Com o desafio de buscar soluções para uma área considerada carente em pesquisa, começa hoje em Curitiba o 2.º Congresso Sul-Brasileiro de Oncologia Clínica. Segundo a organizadora do evento, Rosane do Rocio Johnsson, da Liga Paranaense de Combate ao Câncer (LPCC), três tabus ainda regem a medicina no tratamento do câncer para idosos. “Achar que o paciente não vai responder ao tratamento, que seu organismo não vai tolerar a medicação e que ele tem uma visão sempre pessimista são pensamentos comuns aos médicos”, explica.

Rosane diz que falta pesquisa séria sobre o assunto em todo mundo. “Conheço apenas um trabalho completo sobre câncer do pulmão.”

Motivos para inverter esse quadro não faltam. O câncer é a primeira causa em morbidade (diminuição da qualidade de vida) e a segunda na mortalidade de idosos, perdendo apenas para os problemas do coração.

Só ano passado, 32.998 pacientes morreram de câncer no Paraná.

Programa

A discussão sobre transplante autólogo ( que utiliza as células da medula da própria pessoa) e sobre a influência da genética no desenvolvimento da doença serão os dois principais temas levantados no Congresso. Atualmente os transplantes autólogos são indicados para linfomas e nielomas múltiplos em pessoas mais jovens. “Por tratar-se de uma quimioterapia que usa níveis mais fortes de drogas, é uma intervenção que não é usada em idosos”.

O evento termina no Sábado. São esperados mais de 400 participantes.

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