Cerca de 12% da população ocidental têm dor de cabeça

Quase 12% da população dos países ocidentais apresentam habituais ataques de hemicrania (6% a 8% dos homens e 15% a 25% das mulheres). Para a Telethon, organização beneficente que promove a pesquisa sobre numerosas doenças, trata-se de um problema de saúde pública de grande impacto.

A dor de cabeça tem também custos importantes em termos de perda de dias de trabalho: 6% da população total sofre pelo menos 18 dias de hemicrania por ano e pelo menos 1% da população (4 milhões de europeus) sofre de dor de cabeça pelo menos uma vez por semana.

Os custos totais, devido à hemicrania, chegam a 10 bilhões de euros.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a hemicrania como uma das doenças crônicas mais debilitantes do organismo.

As pessoas que sofrem de hemicrania correm um risco maior de estar sujeitas a outras doenças neurológicas, como a depressão e a epilepsia. No entanto, os remédios disponíveis até o momento para o tratamento de ataques de hemicrania são completamente eficazes em menos da metade dos pacientes. Segundo a classificação da Sociedade Internacional das Cefaléias, com base nos sintomas se podem distinguir pelo menos três grandes classes de cefaléias:

Hemicrania: caracterizada por ataques (que duram de 4 a 72 horas) de forte dor de cabeça unilateral, pulsante, acompanhados por sintomas como náusea, fonofobia (hipersensibilidade ao som), fotofobia (hipersensibilidade à luz). Em pelo menos 30% dos pacientes os ataques de dor de cabeça são precedidos por distúrbios neurológicos da visão e, em certos casos, da linguagem ou do movimento.

Dor de cabeça por tensão: ataque de dor de cabeça moderada, bilateral, não pulsante e sem náusea. É a dor de cabeça mais comum. Para alguns, se origina de uma tensão psicológica e para outros, de uma tensão muscular. Na verdade, se sabe pouco sobre a fisiopatologia do mal de cabeça por tensão.

Cefaléia aguda: com ataques de dor de cabeça extremamente forte, unilateral, acompanhada por outros sintomas típicos como lacrimação, congestão nasal e sudoração (a duração dos ataques varia de 15 minutos a três horas).

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