Bronzeado tem limite

O alerta é do professor de Medicina da UFRGS e ULBRA, o dermatologista Humberto Ponzio, que avisa que o verão exige cuidados e tratamentos especiais. Segundo ele, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, o bronzeado é uma resposta protetora da pele às agressões produzidas pelas radiações solares. Esta proteção envolve o aumento da produção de melanina, substância que promove o pigmento escuro que confere a cor bronze à pele, e que é liberada nos primeiros minutos após a exposição ao sol. O bronzeado verdadeiro surge por síntese da melanina e torna-se perceptível 5 a 7 dias depois da exposição solar. O dermatologista afirma que para obter-se um bronzeado adequado e duradouro é necessário receber estas radiações de forma gradual, aumentando o tempo de exposição a cada dia sem ultrapassar os limites que a suscetibilidade individual permita. Uma vez obtido o bronzeado desejado é inútil seguir aumentando o tempo de exposição, pois isso só irá lesar a pele.

Segundo Humberto Ponzio, as novidades para este verão ficam por conta dos novos sistemas de tratamento que envolvem aplicação de DMAE e o uso de oligoelementos (metais) como cobre, zinco e magnésio que são co-fatores importantes para a síntese de colágeno, além de proporcionarem o liffing químico.

A utilização de oligoelementos segue a tendência atual de utilização de produtos de aplicação externa, sem injeções, que possam estimular a produção de colágeno, degradada com o tempo por exposições ao sol e substâncias nocivas. Estes elementos diminuem a flacidez cutânea reduzindo rugas e proporcionando melhora na textura da pele. Por terem partículas muito pequenas, são capazes de atravessar as barreiras da pele e atuar diretamente nas células responsáveis pelas fibras de sustentação. São substâncias que têm ação específica como componentes de enzimas responsáveis pela síntese destas fibras ou atuam como co-fatores nestas reações.

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