Curitiba é a sexta em número de hotéis

Censo da Indústria Hoteleira, divulgado pela ABIH Nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), revela que Curitiba é a sexta cidade com maior número de estabelecimentos hoteleiros, ficando atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro, Armação de Búzios (RJ), São Sebastião (SP) e Florianópolis, nesta ordem. E ficou à frente de importantes destinos turísticos: Fortaleza, Natal, Gramado e Campos do Jordão, na lista das dez com maior número de hotéis e pousadas. Curitiba tem 150 hotéis, totalizando 18 mil leitos.

Uma das curiosidades destacadas é a entrada de Armação de Búzios, no Rio de Janeiro, na terceira posição, atrás apenas de São Paulo e Rio, totalizando 103 empreendimentos. Búzios concentra desde novos hotéis até pequenas pousadas. Os trinta municípios com maior disponibilidade representam cerca de 30% do total de hotéis no Brasil. São Sebastião, no litoral paulista, ocupa a quarta posição no ranking, com 97 meios de hospedagem. De acordo com a pesquisa, 69% dos meios de hospedagem do Brasil são unidades com número inferior a cinqüenta apartamentos.

Foram analisados 7.003 estabelecimentos hoteleiros, de pequeno, médio e grande portes que somam 343.536 unidades habitacionais (apartamentos, quartos, chalés, entre outros). Apenas cinqüenta dos 188 itens analisados foram apresentados até agora.

O presidente da ABIH Nacional, Eraldo Alves Cruz, explica que o trabalho teve como base os dados apurados pela equipe do Guia Quatro Rodas, publicação que classifica pelo sistema de ?casinhas? os hotéis brasileiros . Os dados foram consolidados por Marcelo Coutinho, analista de mercado da Light-house Service, também responsável pelas análises a partir dos resultados extraídos. Paulo Hor, da VIS Informática, fez o processamento dos dados. A iniciativa tem ainda o Sebrae como parceiro.

O diretor do Núcleo de Publicações da Editora Abril, Caco de Paula, informa ainda que o cruzamento de informações revelou que o valor médio cobrado por diária é de R$ 188. Esse valor refere-se às diárias-balcão, que não expressam a realidade do mercado, já que os descontos são superiores a 50%.

De acordo com o censo, entre os funcionários da hotelaria com fluência em outro idioma, 19% é em inglês e 12% em espanhol. A maior oferta de espanhol ocorre em São Paulo e Rio, além de cidades litorâneas, famosas pela alta incidência de turismo argentino e na tríplice fronteira.

Curiosidades

Apesar de os hotéis de categoria luxo representarem apenas 0,2% do total, eles oferecem 1% do total das unidades habitacionais disponíveis no Brasil. Praticamente metade dos estabelecimentos de hospedagem concentram-se na região Sudeste e um quarto na região Nordeste. Os cinco estados com maior densidade de hotéis (SP, MG, BA, RJ e SC) representam 62% da oferta nacional.

Dentre os cinqüenta primeiros itens analisados, os que têm maior presença entre os hotéis do Brasil são: lavanderia (63%), piso frio nos aposentos (60%), chuveiro com aquecimento central (45%), funcionários uniformizados (44%), chuveiro elétrico (41%), ducha higiênica (37%), box blindex (34%), sala de convenções (30%), colchão de molas (28%) e room service (27%). Os que apresentam menor disponibilidade são canal de vídeo (1,8%), camareira 24 horas (1,6%), academia (1,4%), área de serviço nos aposentos (0,9%), lavanderia 24 horas (0,5%), cama de casal – duas por aposento (0,5%), travesseiro para alérgicos (0,4%), restaurante 24 horas (0,3%), andar executivo (0,3%) e check-in aéreo (0,1%). Cerca de 70% dos hotéis são de categoria simples e do guia Viajar Bem e Barato e 80% dos pequenos meios de hospedagem são de categoria simples e do guia Viajar Bem e Barato. A maior disponibilidade de pequenos estabelecimentos (até cinqüenta apartamentos) concentra-se em cidades turísticas.

A pesquisa completa, com os 188 itens, será divulgada ainda este mês, na reunião do Conselho Nacional de Turismo, em Brasília.

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