A exemplo do que já acontece em países como Espanha, Portugal, Israel, México, Índia, Austrália, Alemanha, China, Estados Unidos, Japão entre outros, a iniciativa Cidades Solares visar criar uma legislação municipal que incentive o uso de aquecedores solares em substituição a chuveiros ou aquecedores elétricos ou a gás·
Iniciativa brasileira já conta com projeto de lei na Câmara de Vereadores de São Paulo e seminários com prefeituras municipais de Gramado, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Campo Grande, Rio de Janeiro e Salvador
A substituição da energia elétrica utilizada para aquecimento de água – hoje responsável por 6% do consumo nas residências do país – por aquecimento solar gerou uma economia de mais de 380 mil MWh de energia elétrica somente em 2005, segundo dados do Departamento de Aquecimento Solar da ABRAVA – Associação Brasileira de Ar Condicionado, Refrigeração, Ventilação e Aquecimento.
Este debate estará acontecendo no próximo dia 14 de Setembro, das 8hs às 17h30 em Curitiba, para sensibilizar as autoridades municipais quanto às vantagens de uma legislação que incentive o uso do aquecimento solar em substituição a chuveiros ou aquecedores elétricos ou a gás.
Para se ter uma idéia do impacto do aquecimento solar no orçamento familiar, a redução média na conta de luz em residências onde a energia solar é utilizada é de 20 a 25%.
Em termos comparativos com outras fontes de energia, cada metro de coletor instalado equivale a 215 quilos de lenha, 55 quilos de gás de botijão (GLP), 73 litros de gasolina e 56 m2 de terras inundadas para geração de energia hidroelétrica.