Federal faz iniciação científica

A maior parte dos utensílios e conhecimentos do cotidiano tem origem nas pesquisas científicas realizadas dentro das instituições de ensino. Prova disso é que, ao andar por um evento de iniciação científica, o que se percebe são estudantes preparando pesquisas que nascem nos bancos das universidades e vão parar nas mãos das grandes empresas ou como utilidades para o cidadão comum. Na 13.ª edição do Evento de Iniciação Científica (Evinci), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), podia-se ver o traçado desse caminho em 929 trabalhos realizados por acadêmicos de todas as áreas do conhecimento.

O evento mostrou, na última semana, uma série de iniciativas que surpreendem pela abordagem. Exemplo disso eram as exposições do curso de Engenharia Cartográfica, com trabalhos que diziam sobre os diversos usos do GPS (Global Position System), sistema de localização e posicionamento via satélite. A ferramenta tem muito mais utilidades do que se imagina. ?Com o aparelho é possível fazer levantamento de alta precisão em delimitações de imóveis rurais e verificar movimentação de barragens em usinas hidrelétricas?, explica a professora Cláudia Robbi, orgulhosa da aluna Suelen Huinca, que apresentou um trabalho sobre a linha de costa de Matinhos. ?Pretendo continuar o tema no mestrado e reconstruir essa linha, que foi degradada, usando o GPS?, enfatiza.

Já o estudante Marco Antônio Faria, de Ciência da Computação, está preocupado em criar mecanismos de identificação de imagens digitais usadas indevidamente por terceiros. ?Desenvolvi um meio de ?esconder? um arquivo dentro de uma imagem digital como uma espécie de marca d?água ou copyright, o que permitiria ao detentor dos direitos autorais detectar em um programa específico sua identificação?, explica. Ele afirma que já existem métodos como este, mas que o apresentado é de sua criação.

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