Desafios à vista para a sonda da Nasa em Marte

marte2130306.jpgA sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) passou pelo maior prova de sua existência ao entrar com segurança na órbita de Marte, juntando-se à uma constelação de satélites. Mas outros desafios estão adiante. No mês que vem, o orbitador de duas toneladas vai começar uma outra fase crítica de sua missão de US$ 720 milhões. Ele vai passar sete meses mergulhando na atmosfera superior de Marte para encolher a atual órbita elíptica para uma circular, o que o colocará o mais perto possível da superfície marciana – cerca de 320 metros de distância – para enviar à Terra imagens detalhadas

O MRO se uniu aos satélites Mars Global Surveyor e Mars Odyssey da Nasa e Mars Express da Agência Espacial Européia, que já voam ao redor do planeta. Na superfície, os veículos de exploração da Nasa Spirit e Opportunity continuam a circular pelo planeta.

Ao contrário de outras missões anteriores, o MRO é a sonda mais poderosa que já chegou a Marte e espera-se que envie mais informações do planeta vermelho do que nunca.

Depois de ajustar a órbita, a sonda vai começar uma examinação do planeta de dois anos. É esperado que ela monitore o clima e a atmosfera marcianos, procure sinais de água antiga e localiza possíveis locais de aterrissagem para enviar exploradores robóticos da próxima geração e possivelmente exploradores humanos. Após esta etapa, ela deve servir de canal de comunicação entre a Terra e Marte até o fim de sua missão primária em 2010.

Lançado da Flórida em agosto passado, o Reconnaissance Orbiter viajou cerca de 500 milhões de quilômetros durante sete meses até a arriscada operação para entrar na órbita de Marte.

Ele circulou o planeta com sucesso nesta sexta-feira depois de ter ligado seus motores principais e ter perdido o contato com o controle da missão por um breve espaço de tempo, enquanto voava pela parte de trás do planeta. Os engenheiros aplaudiram que o orbitador voltou à vista e sinalizou sua posição.

Voltar ao topo