Construções utilizam soluções sustentáveis para economizar energia

As grandes cidades no Brasil e no mundo utilizam em torno de 50% das fontes de energia e 40% das matérias-primas existentes no planeta na construção de seus edifícios e desenvolvimento de atividades, serviços e transportes. Devido a isso, nos últimos anos surgiram iniciativas que incentivam a criação de projetos sustentáveis na construção civil. Atualmente no Brasil contamos com duas certificações para os chamados prédios verdes.

O selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) desenvolvido pelo U.S Green Building Council (USGBC) conta com três edifícios certificados no Brasil e, neste ano, 68 empreendimentos estão participando de um longo processo de aprovação para conquistarem a certificação. Além do selo Leed, chegou recentemente ao país a certificação Acqua (Alta Qualidade Ambiental). As duas certificações incentivam a utilização de sistemas para absorver a energia do sol, utilização de materiais sustentáveis, economia de água e energia, além de outras iniciativas.

Segundo informações de consultores ambientais, os “empreendimentos verdes” podem custar cerca de 10% acima do valor normal, mas o investimento pode ser recuperado rapidamente após o início de suas operações. Além disso, adquirem uma valorização de 25% a 30% e as taxas de condomínio caem em 30% com a economia de água e energia.

“Temos que pensar no valor que podemos economizar com redução de gastos de energia num período, por exemplo, de 25 anos com base nas práticas de geração de energia solar que podem ser desenvolvidas para um empreendimento. Desta forma, o cidadão que adquirir um apartamento com sistemas que incentivem a economia de luz sentirá em sua conta de energia o resultado desta nova filosofia que gera economia, além de contribuir para a sustentabilidade do planeta”, explica Alberto Conte, gerente comercial da SuperGreen, empresa que comercializa e distribui produtos e sistemas de soluções sustentáveis em água e energia para a construção civil.

Aquecedor solar de água a vácuo

Um dos produtos que podem ajudar é o aquecedor solar de água a vácuo, que pode contribuir com a economia de energia em empreendimentos para o aquecimento da água de chuveiros. O sistema é inovador e aquece a água a temperaturas de até 90 graus Celsius, transferindo energia para o reservatório e gerando água quente com menos área de exposição ao sol.

O sistema proporciona em média cinco banhos quentes e confortáveis, além disso, retém em média 50% mais calor quando comparado aos aquecedores tradicionais, pois o sistema a vácuo elimina as perdas de calor. Diferente dos modelos disponíveis no mercado, os aquecedores a vácuo para água, comercializados pela SuperGreen, possuem ótimo isolamento térmico nos tubos de vidro que impossibilita o congelamento da água interna em regiões mais frias. Por essas razões, o consumidor pode ter uma economia de até 70% de energia elétrica ou do consumo de gás. A limpeza deve ser periódica nos tubos externos, e a garantia dos tubos de vidro é de dez (10) anos. O aquecedor solar de água a vácuo também pode ser utilizado para aquecer água de piscina e necessita da instalação de tubulação para água quente.

Tubos e conexões produzidos com menos energia

No aspecto ambiental, os tubos, conexões e acessórios da linha PPR podem substituir o tubo de cobre, considerado um material que utiliza matérias-primas com reservas limitadas na natureza. Outra vantagem é o preço, pois o PPR é 40% mais barato que o cobre, cujo material com elevado preço no mercado. Para o processo de termofusão, os produtos não utilizam solventes, cola ou qualquer outro material, além de ser produzido com menos energia e ausência de corrosão e toxicidade.

O PPR foi desenvolvido na Alemanha como solução para a condução de água quente e sob pressão e o material superou as dificuldades de união encontradas por tubulações tradicionais que, geralmente, apresentavam problemas de vazamentos, corrosões e perda de calor.