Árvores absorvem o CO2

Os acadêmicos do curso de pós-graduação em Gestão e Planejamento Ambiental, das Faculdades Integradas Espírita, desenvolveram um novo programa ambiental em Curitiba.

Batizado de ?Conscientização e Neutralização de Emissões de Carbono?, o projeto terá como objetivo promover uma ação socioambiental rumo a sustentabilidade.

A pesquisa surgiu como uma forma de dar notoriedade ao curso da pós-graduação, bem como os da graduação, como Biologia e Zootecnia.

De acordo com o professor Jorge Augusto Callado, responsável pelo programa, foram realizadas duas pesquisas quantitativas e qualitativas no período de um ano. Primeiro, no campus Santo Inácio, em Curitiba, foi levantado a quantidade de gás carbônico (CO2).

Depois, numa área de preservação ambiental da instituição, localizada na Serra do Mar, foi realizada uma classificação da extensão da mata nativa para obter resultados referentes à absorção do CO2 pelas árvores, que são as responsáveis pela captura desse gás. ?A pesquisa mostrou que houve uma concentração de duas toneladas de gás carbônico durante esse período.

Já na área verde da instituição, foi absorvido aproximadamente cinco toneladas desse gás. Com isso, obtivemos um superávit de redução do CO2. Queremos então levar essa idéia para outras instituições de ensino a fim de colaborar com o meio ambiente?, revela.

O professor diz também que essas áreas de absorção são benéficas não só para um determinado ambiente, mas sim para todo o meio. ?Isso é o que a gente chama de agir globalmente, pensar localmente. Não temos a pretensão de salvar o planeta.

Contudo, queremos contribuir o máximo possível para melhorar a qualidade de vida de onde a gente vive. A única maneira de conter o aquecimento global, além de diminuir as emissões de gás carbônico, elemento responsável por capturar o calor solar emitido pela superfície da Terra, é neutralizá-lo.

O que fizemos nesse projeto não será a salvação do planeta, mas certamente é uma boa forma de torná-lo melhor?, explica.

A realização do projeto contou com a colaboração de 20 alunos do projeto. ?O apoio deles foi fundamental para esse programa. Eles se mostraram muito interessados em participar de uma iniciativa dessa magnitude e todos ficaram satisfeitos com os resultados obtidos?, afirma.

A instituição não deve apostar comercialmente no projeto. ?Entendemos que esse programa não tem valor financeiro e sim ético. Nunca foi nossa intenção fazer comércio. Queremos apenas contribuir com uma idéia de desenvolvimento sustentável e apresentar medidas para melhorar o meio ambiente?, comenta o professor.

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