Ter mais sorte do que Edileusa Maura Piccoli é uma missão difícil. A catarinense, que atualmente vive em Portugal, começou a participar de promoções quando tinha dez anos. “Juntei 12 tampas de iogurte, fiz duas frases, escolhi a mais bonita e coloquei uma em meu nome e a outra em nome da minha irmã. Um dia, chegamos da escola e tinha um caminhão em frente de casa para fazer uma entrega. Minha irmã foi a segunda colocada e havia ganho uma barraca”, comemora.
Esse foi o começo de uma vida de sorte. Ela já ganhou uma viagem de Lisboa para o Recife, um celular, várias noites em hotéis, um passeio de balão, entradas para teatros e parques aquáticos, livros e até uma máquina de lavar roupa. Em Portugal, ela percebeu que os prêmios oferecidos pelas empresas são de valores mais baixos, já que a população e, consequentemente, o número de clientes, são menor. Mesmo assim, não deixou de participar.
Ela recomenda que os pessimistas mudem de ideia. “As pessoas costumam dizer que eu tenho sorte. E eu respondo dizendo que quem não arrisca, nunca terá a oportunidade de ganhar o que quer que seja. Se tenho que comprar um produto e há uma promoção, por que não participar? Por que perder a oportunidade? Alguém tem que ganhar, não é?”, questiona.