A queda de Dilma

Salário, carros, assessores… Veja os benefícios de Dilma no pós-impeachment

O Senado vai iniciar a etapa final do processo de impeachment na quinta-feira (25). A expectativa é de que o resultado saia entre os dias 30 e 31 de agosto. Saiba o que pode acontecer caso seja confirmado o afastamento da presidência Dilma Rousseff (PT).

Mudança para Porto Alegre

Ainda não há prazo para que Dilma deixe a residência oficial, o Palácio Alvorada. Isso deve ser definido pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. A tendência é de que seja adotado o mesmo prazo dado a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois da renúncia à presidência da Câmara dos Deputados: 30 dias. Ou seja: em outubro, Porto Alegre já pode ser o novo endereço de Dilma. Nas últimas semanas, ela já levou objetos pessoais, como livros e roupas, para lá.

Perda do cargo

Se aprovado o afastamento, além de perder o cargo de presidente, Dilma fica inelegível para cargo público por oito anos.

Ex-presidente

Ao deixar o cargo, Dilma mantém alguns benefícios concedidos a outros ex-presidentes. Ela terá à sua disposição: dois assessores, quatro seguranças, dois veículos e dois motoristas.Por outro lado, confirmado o impedimento, Michel Temer deverá exonerar no dia seguinte os cerca de 20 assessores que prestam auxílio a Dilma na residência oficial desde o seu afastamento, em maio.

Aposentadoria vitalícia

Além dos servidores públicos e carros à disposição, Dilma também manterá um benefício garantido aos ex-presidentes: ela receberá um salário vitalício.

A ‘aposentadoria’ é no valor do vencimento do Presidente da República, atualmente fixado em
R$ 30,9 mil brutos.