Muitos tiros

Homens são mortos a rajadas na CIC

Foto: Gerson Klaina
Foto: Gerson Klaina

Dois homens foram mortos a tiros na manhã desta terça-feira (22) na Rua Ney Pacheco, na Vila Verde, Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O crime pode ter ligação com o passado de uma das vítimas, Maurício Jaime Kurlapski, 29 anos. Apesar disso, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também vai apurar uma suspeita de que o duplo assassinato tenha ligação com as drogas.

Testemunhas disseram à Tribuna do Paraná que era por volta das 8h40 quando os atiradores chegaram ao local do crime. “Testemunhas ouviram apenas um barulho de portas de carro fechando, o que significa que usaram um veículo para chegar e fugir”, destacou o delegado Osmar Feijó.

Mauricio foi atingido dentro de um Gol vermelho, no banco do motorista. Já o amigo dele, Sidney da Silva, de 44, ao ver o que estava acontecendo, tentou correr, mas também foi acertado. Ele foi socorrido, mas morreu na ambulância, a caminho do Hospital do Trabalhador (HT).

Moradores disseram ter ouvido duas rajadas de tiros. “A arma usada, provavelmente, foi uma pistola. Mesmo assim foram vários disparos mesmo, a maioria deles em direção ao Mauricio, mas como os atiradores correram atrás de Sidney, acreditamos que mata-lo também era o objetivo”, explicou o delegado.

Segundo a polícia, os dois homens já teriam antecedentes criminais. Familiares disseram à reportagem que Mauricio chegou a ser preso, no passado, por atirar contra um homem e matar uma criança que estava no colo do alvo. “O que sabemos que é que ele estava em liberdade há pouco tempo. Então, agora vamos buscar apurar se o crime pode ter alguma ligação com o passado dele, uma vingança, por exemplo, ou se não tem alguma outra situação por trás”.

Conforme o delegado, policiais militares informaram que o local do crime, que era onde morava Sidney, é conhecido como ponto de tráfico de drogas. “Por isso que vamos apurar essa outra possibilidade, para algum crime relacionado às drogas. Porém, por enquanto, é muito cedo para falarmos qualquer coisa”, avaliou Osmar Feijó, pedindo que informações sejam passadas ao disque-denúncia da DHPP pelo telefone 0800-643-1121.

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