Polêmica

Senado recebe proposta para criminalizar o funk; 20 mil pessoas apoiam

O cantor Nego do Borel é um dos principais destaques do funk brasileiro. Foto: Reprodução/ Facebook
O cantor Nego do Borel é um dos principais destaques do funk brasileiro. Foto: Reprodução/ Facebook

Criminalizar o funk. Esta proposta inusitada foi sugerida por um cidadão e divulgada como ideia legislativa no site do Senado, na última quarta-feira (24). Apesar da polêmica, mais de 21 mil assinaturas apoiando a iniciativa foram registradas pelo site, fazendo com que ela fosse encaminhada para o senador Cidinho Santos (PR), relator na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Segundo o autor da ideia, Marcelo Alonso, de São Paulo, o ritmo faz apologia ao crime e a violência. “Os chamados bailes de “pancadões” são somente um recrutamento organizado nas redes sociais, por e para atender criminosos, estupradores e pedófilos a prática de crime contra a criança e o menor adolescentes ao uso, venda e consumo de álcool e drogas, agenciamento, orgia e exploração sexual, estupro e sexo grupal, pornografia, pedofilia, arruaça, sequestro, roubo”, afirma.

No entanto, apesar do pedido estar em consulta pública e em tramitação na CDH, no Senado, o funk segue liberado, sem qualquer indício de que algum dia, será efetivamente proibido. Uma discussão que pode ser longa e controversa.

Ideias Legislativas

No Brasil, todo cidadão tem a possibilidade de sugerir uma proposta de lei e contribuir com a função legislativa do Senado. Quem desejar dar uma sugestão, basta acessar o site do Senado e realizar um cadastro prévio.