Maratona

Cansaço e desgaste podem ser adversários do Coxa na Colômbia

Robson Gomes elogiou a logística do Coritiba na Colômbia. Foto: Antonio More

Além de enfrentar o atual campeão da Libertadores, fora de casa, o cansaço e o desgaste serão também obstáculos que o Coritiba terá que passar por cima para conseguir a classificação para a semifinal da Copa Sul-Americana nesta quarta-feira (26), às 21h45, diante do Atlético Nacional, em Medellín. Depois de viajar no início da manhã de segunda-feira (24) e realizar somente um trabalho antes da partida, o Coxa está pronto para enfrentar o time colombiano.

O preparador físico Robson Gomes destacou a boa logística realizada pelo clube para a partida, sobretudo para a recuperação física dos jogadores. “Tínhamos que nos recuperar da viagem. Acabou sendo uma viagem tranquila conforme foi preparada a logística, que foi bem feita. Os atletas que jogaram contra o Fluminense fizeram um trabalho regenerativo e os demais um trabalho na academia do hotel, justamente para acelerar esse processo de recuperação”, contou o preparador físico alviverde, em entrevista à Rádio Transamérica.

Além deste trabalho, o time coxa-branca realizou, na terça-feira (25), um treino de reconhecimento do gramado do Estádio Atanasio Girardot, palco do confronto. O observador técnico do clube, Borba Filho e um dos auxiliares técnicos da comissão técnica permanente do Verdão, Márcio Goiano, estão desde a semana passada na Colômbia.

“Estamos tendo vários cuidados e todos estão muito atentos em todos os sentidos. O próprio Borba (Filho) ficou aqui na semana passada e o Márcio Goiano veio acompanhar o jogo do time principal do Atlético Nacional. Estamos atentos a essa partida que é tão importante para nós e somos sabedores da qualidade da nossa equipe”, emendou Robson Gomes.

O preparador falou também da situação do atacante Kléber e confirmou que o Gladiador não deve reunir condições de jogar os 90 minutos diante do Atlético Nacional. “A preocupação com o Kléber é o ritmo de jogo. Monitoramos o atleta com relação ao ritmo de treino e ele nos deu uma condição muito otimista. Mas ritmo de jogo é diferente e a gente espera que, se ele não iniciar o jogo, jogue a maior parte do tempo possível. A gente pensa não somente durante a partida, mas também na execução de cobrança de pênaltis”, arrematou.