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Pensando no Flamengo, Atlético recupera forças pra semana decisiva

Foto: Aniele Nascimento

Passada a semana onde o psicológico falou mais alto que o físico, por conta do acidente com o avião que transportava a Chapecoense, o Atlético agora tenta voltar todas as atenções para o duelo decisivo contra o Flamengo, domingo (11), às 17h, na Arena da Baixada. Uma vitória é o suficiente para o Furacão garantir uma vaga na Libertadores do ano que vem sem depender de outros resultados.

Ontem e hoje, os jogadores ganharam folga, para evitar uma sobrecarga depois de toda uma temporada disputada e, assim, estejam nas melhores condições para a partida, que terá casa cheia, prometendo o melhor público desde as obras para a Copa do Mundo. Todos os ingressos já foram vendidos e a expectativa é de que mais de 30 mil torcedores estejam presentes na Arena, onde o Rubro-Negro conseguiu a maioria dos seus pontos.

Vale lembrar que o Atlético é o melhor mandante do Brasileirão, com 47 pontos em 18 jogos (15 vitórias, dois empates e uma derrota), totalizando 87% de aproveitamento. Por outro lado, o Flamengo é o segundo melhor mandante, com 29 pontos e oito triunfos.

Até o duelo de domingo, o Furacão terá cinco dias de treinamento, quando as coisas vão começar a se normalizar no futebol brasileiro e o técnico Paulo Autuori irá definir a escalação titular. Em um primeiro momento, a dúvida está na lateral-esquerda, entre Nícolas e Sidcley, com o restante da equipe tendo a mesma base das últimas três partidas. Na semana passada, foram realizados quatro dias de atividades no CT do Caju, em meio à tristeza pela queda do avião. Em meio a tudo isso, alguns times falam de não entrar em campo na última rodada. Entre eles o Internacional, que extra-campo pode até tentar melar o campeonato para evitar um rebaixamento. Com o dia a dia sendo recuperado, agora que o futebol também voltará a ser assunto nos bastidores atleticanos.

“Eu acho que não é momento de falar sobre isso. Vamos falar disso na segunda-feira. Agora o momento é de acolhimento, de falar com as famílias, confortar, depois o futebol volta a ser discutido. Não dá para falar nada nesse momento”, disse o presidente Luiz Sallim Emed, que esteve em Chapecó no sábado, sobre um possível cancelamento da última rodada.

Certo mesmo é que a torcida rubro-negra, em meio à tristeza, promete fazer uma bonita festa na Arena da Baixada, inclusive com um mosaico em homenagem à Chapecoense. Tudo para incentivar e empurrar o time para voltar à Libertadores depois de três anos. E terminar o ano da melhor maneira possível.