Aquecimento

Foto: Pixabay

O aquecimento, enquanto forma de preparo à atividade física, é bem difundido e usual por grande parte dos praticantes. Diversos estudos confirmam sua atuação na prevenção de lesões e no direcionamento à condição fisiológica ideal para a realização dos exercícios. Ainda assim, é comum encontrarmos adeptos que não estabelecem esse procedimento em sua rotina ou, quando muito, o fazem de modo insuficiente.

No início do trabalho físico, o aquecimento possibilita um conjunto de alterações no organismo que se traduzem numa maior atuação de diversos sistemas do corpo humano.

Basicamente, ele favorece o aumento da temperatura corporal e a ocorrência de ajustes circulatórios, com isto, há melhoria no desempenho muscular, incremento no suporte das estruturas articulares (por conta da liberação do líquido sinovial), maior elasticidade de ligamentos, tendões e músculos, além de agir no estado de alerta do indivíduo, auxiliando na resposta motora, na coordenação e na condição técnica.

O aquecimento pode ser feito caminhando, pedalando ou através de outras atividades dinâmicas e cíclicas (pular corda, por exemplo). Exercícios de alongamento e movimentos corporais variados, no início, também se somam a este propósito.

Contudo, na musculação ou nos esportes e modalidades que prevalecem exercícios de força ou velocidade, recomenda-se, como aquecimento, a realização de movimentos articulares e a utilização, com menor intensidade, dos grupos musculares que serão recrutados durante a prática. Para tanto, são executadas técnicas iguais ou semelhantes aos exercícios feitos posteriormente. Esta forma específica de aquecimento visa reduzir o risco de lesões e contribuir na performance.

Todo aquecimento deve ser gradual e não causar fadiga, a sua duração pode variar de acordo com o praticante, o nível de condicionamento físico, o tipo de atividade física e as condições do ambiente. Convencionalmente, ele se estende entre 5 a 20 minutos.

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