Mulher e álcool: combinação explosiva

Há muitos estudos que trazem malefícios e até os benefícios do consumo moderado de álcool para mulheres. Uma questão que poucas sabem é que a mulher é mais sensível à ingestão de álcool do que os homens, ou seja, não apenas ficamos embriagadas mais rápido, como as consequências do uso abusivo são mais agressivas.

Isso ocorre pois a nossa concentração de gordura corporal é maior em relação à quantidade de água, e a concentração das enzimas ADH (álcool dehidrogenase) e ALDH (aldeído dehidrogenase) são menores no nosso corpo. Isto é temos menos enzimas que ajudam na metabolização do álcool se comparado ao homem, o que faz sentirmos os efeitos da ação da bebida de forma mais rápida e intensa.

Sendo assim, mulheres que abusam da ingestão de bebidas alcoólicas e não se cuidam podem evoluir rapidamente para um alcoolismo crônico e suas consequências. Isto inclui: doenças do fígado – a mulher que bebe desenvolve três vezes mais cirrose que os homens; doenças cardiovasculares – para quem bebe de 2 a 3 drinques diários a chance de desenvolver hipertensão aumenta 40%; câncer de mama – o risco aumenta em cerca de 10% para quem toma pelo menos um drinque por dia; osteoporose – a bebida dificulta a recuperação óssea; distúrbios psiquiátricos – depressão tem incidência de 30% a 40% maior em mulheres que bebem, além da incidência quatro vezes maior de suicídio; entre outras.

Aqui também cabe um lembrete, a ingestão de álcool é altamente prejudicial ao feto, então mulheres grávidas, bem como em fase de amamentação, não devem em hipótese alguma beber.

A linha entre beber com moderação e abusar é muito tênue. É importante conhecer seus limites e respeitá-los. Fique alerta!

Voltar ao topo