Opinião: Brasil começa 2018 em baixa no UFC

Não é por nada, mas as primeiras edições do UFC em 2018 deixaram uma péssima impressão para o MMA brasileiro. Foram seis lutas e seis derrotas. Pouca produtividade e movimentação no octógono e resultados totalmente coerentes. No primeiro evento do ano, ocorrido em St. Louis, fomos representados pelas meninas Kalindra Faria e Talita Bernardo.

Kalindra Faria disputou a sua segunda luta no UFC. Foram duas derrotas. A peso-mosca caiu no jogo da americana Jessica Eye, que vinha de diversas derrotas, e perdeu na decisão dividida dos árbitros. Já a peso-galo Talita Bernardo também sofreu a sua segunda derrota em duas lutas na organização ao perder para a mexicana Irene Aldana.

No último fim de semana o fiasco foi ainda maior. Pelo UFC 220, tivemos quatro representantes no octógono mais famoso do mundo. O primeiro a entrar em cena foi o potiguar Gleison Tibau. O recordista de lutas retornou após dois anos parado por conta de uma suspensão. Bastaram 57 segundos pro brasileiro ser nocauteado pelo russo Islam Makhachev.

Logo na sequência, o carioca Alexandre Pantoja enfrentou o americano Dustn Ortiz. O peso-mosca até fez um bom primeiro round, mas também saiu derrotado por decisão unânime dos árbitros, após pouco fazer no segundo e terceiro round.

As nossas principais esperanças estavam no card principal do UFC 220. O paulista Thomas Almeida, uma revelação do MMA nacional, encarou o americano Ron Font e foi nocauteado no segundo round. O acreano Francimar Bodão apareceu na sequência e também não fez absolutamente nada – perdeu pro americano Gian Villante na decisão dividida. Lamentável. Saudades de Wanderlei Silva e outras lendas. Oss!