Até 23 de setembro acontece em Curitiba o Festival É No Choro Que Eu Vou. Na programação, uma série de apresentações gratuitas movimentam a cena musical da cidade, com músicos daqui e convidados. Com realização do Sesi Cultura Paraná, cinco shows e duas rodas de choro ocorrem até sábado.

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No dia 21, o bandolinista Daniel Migliavacca encontra-se com o clarinetista Caetano Brasil num duo inusitado com o objetivo de explorar a sonoridade dos instrumentos individualmente e sobretudo, juntos. Passeando por um repertório dedicado ao Choro, o duo apresenta clássicos de mestres como Pixinguinha e Jacob do Bandolim, além de homenagear o mestre do cavaquinho Waldir Azevedo, que completaria 100 anos em 2023. O duo apresenta, também, algumas composições próprias.

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No dia 22, é a vez de Julião Boêmio fazer uma homenagem ao centenário de Waldir Azevedo. Para isso, o convidado especial é o músico, cavaquinista e compositor carioca Jayme Vignoli, grande mestre do choro e principal responsável pela inovação que fora retirar o cavaquinho do papel exclusivo de instrumento acompanhador e projetá-lo à um lugar de destaque. Neste show, Julião será acompanhado por músicos representativos da cultura paranaense: Vinícius Chamorro (violão), Renan Bragatto (acordeom) e Ricardo Salmazo (percussão).

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Na manhã de sábado, 23, o Centro Cultural Sesi Heitor Stockler de França recebe o Choro Cruzado e Osmário Estevam Júnior, para homenagear Candinho Trombone, que é autor de O Nó e Soluçando, grandes clássicos nas rodas de choro. Porém, a dimensão de sua obra atinge uma quantidade muito maior de composições que por pouco não se perderam no tempo.

O grupo Choro Cruzado teve início em 2021, a partir da reunião de amigos e músicos experientes, durante o período de isolamento social, por meio de videochamadas em busca de um repertório organizado para a formação, que é a tradicional de um regional de choro: nos sopros, há flauta (Marcela Zanette) e clarinete (Rodrigo Milek), responsáveis pelo desenho da melodia; nas cordas, violão de 7 cordas (Luiz Ivanqui), trabalhando os bordões e a baixaria, e o cavaquinho (Victor Romero), garantindo centro harmônico e variações rítmicas; por fim, o pandeiro (Gabriela Bruel), mantendo a marcação, o andamento, e trazendo o característico swing de suas platinelas.

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Ainda no dia 23, no mesmo palco, ocorre o show do Conjunto Choro e Seresta, grupo de choro mais tradicional e mais importante de Curitiba, estando em atuação há 50 anos, com a tradicional apresentação aos domingos na feirinha do Largo da Ordem. Ao mesmo tempo que é considerado um núcleo de referência musical de choro na cidade, o Conjunto é um cartão postal da capital paranaense, consagrado no circuito musical curitibano e frequentado por amantes do gênero, músicos e turistas.

A programação de sábado ainda conta com um bazar, que começa às 10h, e rodas de choro, contando com os artistas que se apresentam nesta data e músicos convidados. Ao longo do dia ainda haverá venda de comes e bebes.

O Festival “É No Choro Que Eu Vou” surgiu em 2015, a partir de iniciativa dos músicos curitibanos Clayton Rodrigues, Jonas Lopes, João Luis Rodrigues e Marcela Zanette, e também pelo designer gráfico Renato Próspero, com o intuito de fortalecer o cenário do choro em Curitiba.

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As apresentações serão no Centro Cultural Sistema FIEP- Unidade Dr. Celso Charuri – Rua Paula Gomes, 270 – São Francisco, Curitiba e Centro Cultural Sesi Heitor Stockler de França – Avenida Marechal Floriano Peixoto, 458 – Centro.

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