Trio preso com televisor recheado de maconha

Depois de conseguir atravessar o Paraná com 48 quilos de maconha escondidos dentro de um televisor, dois indivíduos foram descobertos e presos, na manhã de ontem, em São José dos Pinhais. Cleverson Andrade, 19 anos, e Jailson Antunes, mais conhecido por "Cabelo", 21, pretendiam vender o quilo da erva a
R$ 350,00 reais, na Vila Hauer e naquele município da região metropolitana. A namorada de Jaílson, Elis Ângela da Silva, 25, também foi presa com a dupla, uma vez que foi dentro da casa dela que os entorpecentes foram encontrados.

Segundo o delegado Hamilton Cordeiro da Paz, titular do 7.º Distrito Policial (Vila Hauer) os policiais estavam em patrulhamento pelas ruas da favela do Parolim, quando desconfiaram de um taxista que conduzia um veículo Gol. Ao ser abordado, os investigadores encontraram com ele cerca 50 gramas de maconha para consumo. O homem então contou que havia comprado a droga em São José dos Pinhais e levou os policiais até a casa, situada na Rua Pedro Marlus Folador, no centro do município.

Quando a equipe entrou na residência, Cléverson fugiu, abandonando uma pistola calibre 380 carregada, sobre a mesa. Debaixo da cama de Elis os policiais encontraram vários tabletes da droga, totalizando 48 quilos. Porém, como os investigadores foram até o local com uma viatura descaracterizada, Cleverson acreditou que o taxista estava armando um plano para roubar os tabletes de maconha e por isso resolveu voltar para o local. Na frente dos policiais, que não usavam identificação da polícia, o traficante brigou com o taxista. "Você está querendo me roubar, chutar a minha droga!", disse. Naquele instante recebeu voz de prisão e foi preso em flagrante, junto com o casal.

Paraguai

Cléverson contou que viajou com Jaílson para o Paraguai, onde mora a mãe dele, há 15 dias. Lá, comprou um televisor 29 polegadas, desmontou-o e dentro dele acondicionou a erva. "Passei com a droga pela Ponte da Amizade, mas quando a fiscalização é grande a gente sai da fronteira de barco, pelo Rio Paraná", contou, salientando que pretendia receber mais de R$ 16 mil com a venda do entorpecente.

Quando questionado sobre o que o levou a arriscar-se a trazer a grande quantia dentro de um ônibus, Cleverson respondeu apenas: "Pergunte pro governo. Pergunte porque ele não tem emprego pra mim".

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