Soldado do Exército sofre atentado ao sair do colégio

O soldado do Exército Euzébio Francisco Lúcio Pereira, 18 anos, foi baleado na perna quando saía do colégio, na Rua Theodoro Makiolka, Santa Cândida, às 17h30 de quinta-feira. Acusados de ter participação no atentado, Valdelei de Oliveira Anastácio, 21, jardineiro daquele estabelecimento de ensino, e Gelson de Bárbara, 19, foram detidos em seguida por policiais militares do Canil da Companhia de Choque.

Quando foram informados das características do veículo de onde teria vindo o tiro, os policiais passaram a patrulhar a região e encontraram o Voyage, placa AEH-3866, com Valdelei e Gelson. “Eles tentaram fugir, mas conseguimos detê-los”, explicou o aspirante Antônio, que fez a perseguição junto com o soldado Mazur. Dentro do veículo, a PM encontrou um revólver calibre 38 e 13 pedras de crack. O vidro lateral traseiro do carro estava quebrado, pela bala que acertou Euzébio. Segundo a polícia, Valdelei é quem teria atirado através do vidro.

Drogas

O policial contou que em conversa com os detidos descobriram existir mais material ilícito na casa de Valdelei, na Rua Mobral, no mesmo bairro. Lá, a polícia apreendeu uma pistola com a numeração lixada e uma pedra de crack com cerca de 100g de peso. “A arma pertenceria a Gelson”, disse o aspirante. Os dois negaram a posse das armas e colocaram a culpa em um indivíduo chamado Cléber. “Foi ele quem atirou”, alegou Valdelei. O detido relatou ter tido uma briga com a vítima por causa de problemas de trânsito, mesmo assim teria sido Cléber quem disparou o revólver.

Quanto à droga encontrada, também foi atribuída a Cléber. “Ele estava ?parando? lá em casa. Se eu soubesse que tinha tudo isso lá, não teria levado a polícia”, justificou Valdelei, alegando não ser usuário de crack, nem comercializar o entorpecente. Ele veio de Foz do Iguaçu há cerca de 5 meses. Naquela cidade já teve passagens pela polícia por corrupção de menores e porte ilegal de armas. Gelson não tem ficha na polícia. Os dois foram encaminhados ao 4.º Distrito Policial (São Lourenço), onde foram autuados em flagrante e permanecem presos.

Voltar ao topo