Rapta garotinha e é flagrado antes de tentar violenta-la

Por pouco não aconteceu uma tragédia em Quatro Barras. Uma menina de 7 anos foi raptada, levada para um matagal e estava prestes a ser abusada sexualmente, quando foi salva por populares e policiais militares. O pedreiro Silmar da Luz Santos, 29 anos, tentou escapar, mas foi preso dentro de um galinheiro. Conduzido para a delegacia, o pedreiro foi autuado em flagrante por rapto, pelo delegado Vinícius Martins.

O superintendente José Carlos de Oliveira, da Delegacia de Quatro Barras, informou que a garotinha estava em frente a sua casa, no bairro Borda do Campo, por volta das 18h30 de quinta-feira, quando Silmar se aproximou e a convenceu a acompanhá-lo até um matagal para buscar mandioca. Inocente, a criança foi atrás do homem, que morava a poucas quadras de sua casa.

Pouco tempo depois, a mãe da menina não a encontrou e, desesperada, começou a procurá-la pelo bairro quando testemunhas contaram que a viram acompanhada do pedreiro. Moradores do bairro ajudaram nas buscas quando, por volta das 23h de anteontem, um homem viu a criança e o pedreiro no matagal e pediu ajuda.

Perseguido por populares, Silmar correu e abandonou a garotinha. A polícia militar foi chamada e o pedreiro foi perseguido e preso pelo cabo Jairo e soldado Hauer, da Polícia Militar, dentro de um galinheiro, em uma residência nas proximidades. "Ele não chegou a abusar da criança, mas a menina contou que ele mandou ela tirar a calça. O Silmar confirma que a garotinha tirou a roupa, mas alega que foi ela quem quis", argumentou o policial. Ele acredita que o pedreiro só não abusou da criança porque foi contido a tempo.

Versão

O superintendente da delegacia contou que Silmar confessou o rapto. "Ao ser interrogado, ele alegou que raptou a menina para se vingar da mãe da criança, com quem afirma que teve um caso", relatou José Carlos. O policial disse que a mãe da garotinha negou qualquer envolvimento com o pedreiro, mas afirmou que era perseguida por ele.

A polícia continua as investigações para apurar se Silmar praticou outros crimes semelhantes. "Ele não tem antecedentes criminais", relatou o policial.

Voltar ao topo