Rapaz é agredido até a morte em “mocó” de viciados

Alguém acendeu uma vela junto à cabeça esmagada de Marcos Antônio dos Santos, 29 anos, conhecido como "Sapinho". Ele foi agredido até a morte, no início da noite de quinta-feira, no lugar onde morava e costumava usar drogas e beber. Ele habitava as ruínas de uma casa, nos fundos de um terreno da Rua Irmâ Vitorina Menegetti, Jardim Futurama, no Uberaba.

As polícias Civil e Militar conseguiram poucas informações com moradores próximos ou conhecidos da vítima. Os soldados Pasquali e Loss, do 13.º Batalhão da PM foram chamados por volta das 21h30, pouco depois de o homem ter sido encontrado. "O Samu (Serviço de Atendimento Médico a Urgências) esteve aqui e constatou que a vítima estava morta", contou Pasquali.

De acordo com os PMs, o local onde Marcos morava é usado por várias pessoas para consumir entorpecentes. O morador tinha colocado uma lona entre duas paredes e improvisado um quarto. Mas foi no piso que ele teve a cabeça golpeada com violência. A arma do crime, provavelmente um pedaço de pau, não foi localizada pela polícia.

Vida

Os investigadores "Tiquinho" e Maurício, da Delegacia de Homicídios, conseguiram informações de que Marcos praticava pequenos furtos na região para sustentar o vício. "Ele tinha família, mas ninguém ficava com ele", comentou "Tiquinho". Uma tia da vítima contou que Marcos já havia sido internado várias vezes e sempre voltava para as drogas. "Ele já trabalhou como garçom, mas agora não fazia nada", contou, sem querer se identificar.

Como ninguém das redondezas soube ou quis informar quem poderia ter matado Marcos, a polícia espera que ligações anônimas à DH (3262-2641) dêem pistas. "O medo de represália faz com que todos se calem, aqui, no local do crime, mas depois podem ligar para nós, sem se identificar", comentou Tiquinho.

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