Promotoria denuncia crimes praticados dentro da delegacia de Campo Magro

Carros, motocicletas, peças de automóveis e dinheiro, frutos de apreensões feitas pela polícia, estariam sendo usados de forma indevida por cinco pessoas dentro da delegacia de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba.

Entre os acusados estão um policial militar e um ex-funcionário da prefeitura que já exerceu a função de escrivão ad hoc, um mecânico e dois homens que se apresentavam como policiais, mas não eram.

A denúncia, por formação de quadrilha e peculato, foi protocolada nesta terça-feira (28) pela Promotoria de Justiça de Almirante Tamandaré. Segundo o promotor Willian Lira de Souza, o grupo vendia peças de carros apreendidos e também utilizava os veículos, na maioria com chassis adulterados, para fins pessoais e para alguns serviços da delegacia.

Dos cinco acusados, quatro foram presos preventivamente: o policial Emídio Cézar Marcante, o ex-funcionário público Rudimar dos Santos, além de Valdinei Ebson Rodrigues e de Elias Borges, mecânico acusado de retirar e vender as peças dos automóveis. Márcio Bezerra, também teve a prisão preventiva decretada, mas está foragido.