Postes ainda são ameaça em Colombo

Uma semana após a morte de Derzi Aparecida da Silveira, 32 anos, e seu sobrinho, Rodrigo Carvalho Coli, 14, os postes de luz do Alto Maracanã, em Colombo, continuam assustando os moradores. Segundo Ilda Ribeiro de Oliveira, cunhada de Derzei, dois postes que entortaram depois da batida de um caminhão da prefeitura, há cerca de um mês e meio, não foram arrumados pela Copel. “Com o impacto, um poste verteu e puxou outro. O engenheiro veio até aqui e disse que não tinha problema”, explica.

A vizinha de Ilda, Elza Aparecida dos Reis, teme o dia em que o muro que segura o poste não resistir mais. “Se tiver um acidente ou mais uma ventania daquelas não sei não. Isso aqui vai despencar tudo “, queixa-se.

Na casa de Maria Cristina Rodrigues, a situação não é diferente. Com a mão, ela mostra o tamanho das rachaduras no poste que fica em frente a sua casa. “Precisa morrer mais alguém para a Copel vir aqui?”, questiona.

Dois postes de luz feitos de madeira também são motivo de queixa na região. Eles apresentam rachaduras devido ao efeito do calor e da chuva. “Acho que é só aqui que tem isso. Poste de madeira e rachado desse jeito”, diz Ilda.

Vistoria

Segundo a assessoria de imprensa da Copel, um técnico da empresa esteve no local na tarde de ontem fazendo a vistoria dos equipamentos. Até o fechamento dessa edição o técnico ainda não havia dado seu posicionamento. No entanto, ainda segundo a assessoria, os postes da região têm sido vistoriados regularmente.

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