A apreensão de 40 mil maços de cigarros paraguaios, na madrugada de ontem, em Guaíra, Oeste do estado, aumentou as estatísticas do contrabando desses produtos. No ano passado, a carga apreendida pela polícia na fronteira entre Foz do Iguaçu e o Paraguai, e municípios próximos, ultrapassou o valor de 11 milhões de dólares, de acordo com a Receita Federal, e em 2004, foram pouco mais de 7 milhões de dólares.
Os milhares de maços foram apreendidos depois que policiais federais acompanharam de longe o carregamento das caixas de cigarros, na localidade de Oliveira Castro, em Guaíra.
A polícia, então, começou a perseguir o caminhão placa IFK-6105, conduzido por Cleudemir Luiz Floriano, 38 anos, e Jovanio Dalla Rosa, 26. Eles foram presos quando trafegavam pela BR-163, em Marechal Cândido Rondon, sentido Toledo. Os cigarros apreendidos já tinham o destino certo: abastecer o comércio da cidade gaúcha de Arvorezinha, onde moram os dois homens.
A dupla contou que foi para Foz do Iguaçu buscar as caixas que seriam misturadas a uma carga de milho, carregada em Cafelândia. Quando vieram do Rio Grande do Sul eles trouxeram na carroceria do caminhão um automóvel Gol, que serviria de batedor na viagem de volta. Os dois homens presos afirmam ter sido contratados por uma pessoa chamada Oscar Burille, apontado como o dono do caminhão. O Gol, que seguia logo à frente, na mesma rodovia também foi apreendido.
Saúde
Outro problema é falta de qualidade do cigarro paraguaio. De acordo com a Receita Federal, até mesmo limalha de ferro, capim e esterco já foram encontrados misturados ao fumo.