Polícia espera resultados de exames para esclarecer morte de criança

O intrincado caso do assassinato da pequena Jaqueline Veslei de Lima, 10 anos, só poderá ser esclarecido com exames realizados no Instituto Médico Legal (IML) e no Instituto de Criminalística. A menina foi encontrada nua – usava apenas meias brancas – com uma faca cravada na barriga, no final da tarde

de sexta-feira. Próximo ao corpo, foi encontrada uma cueca, suja de sangue e de esperma. O cunhado da garotinha, Paulo Antônio Ferreira, 22 anos, afirma que a cueca é sua, mas nega qualquer envolvimento no crime.

O superintendente Inaldo Silvério, da delegacia de Fazenda Rio Grande, informou que foram coletados esperma e saliva de Paulo Antônio, que serão confrontados com o mesmo material encontrado no corpo da pequena Jaqueline e com o achado na cueca. "Se constatar que o material é o mesmo, vamos pedir a prisão dele. Caso contrário, o mistério continua", salientou o policial.

Inaldo explicou que Paulo Antônio não foi preso em flagrante porque não havia indícios suficientes. "A família da garotinha não acredita que ele tenha envolvimento com o assassinato. O Paulo é um rapaz trabalhador, tem carteira assinada em uma empresa há mais de um ano", justificou o policial.

Sumiço

Por volta das 14h de sexta-feira, Jaqueline foi levada por sua irmã Aline, 17, para a escolinha de futebol do Parque Verde. Eram quase 17h, quando o cunhado da garotinha, Paulo Antônio, foi buscá-la. Ele alegou que como não a encontrou na escola, passou a procurá-la na casa de amigos. Depois entrou no mato da Rua Paraíba, perto do Parque Verde, e encontrou o cadáver da pequena Jaqueline. "Ele disse que entrou no matagal para procurar a cueca que havia perdido. Segundo o Paulo, ele foi pescar no parque e se molhou. Por isso tirou toda a roupa. Porém, na hora de ir embora, perdeu a cueca", contou Inaldo.
O fato da cueca estar suja de esperma e sangue não foi explicado pelo suspeito.

Voltar ao topo