Polícia desvenda assassinato de porteiro no Ahu

Está elucidado o assassinato do porteiro Adilson da Silva, 23 anos, ocorrido em 23 de março, no Ahu. Cinco pessoas foram presas ontem, no Uberaba, por policiais do 6.º Distrito Policial (Cajuru). O porteiro foi torturado e encontrado morto em um terreno baldio, depois de ter sido atraído em uma tocaia. O carro dele, o Gol placa AMO-9932, foi roubado para ser entregue em um desmanche.

As primeiras investigações feitas pela polícia apuraram que as irmãs Fabiana Ferreira de Brito, 23 anos e Franciele da Silva, 20, teriam praticado o crime junto com seus maridos, Luís Carlos de Souza Ribeiro, 36, e Ricardo Aparecido Vilardio de Souza.

Queima de arquivo

Franciele foi detida e liberada por falta de provas, dias depois do crime. Ela teria contado à polícia que sua irmã e o cunhado torturaram e assassinaram o porteiro. Passado algum tempo, ela e seu marido foram baleados. Ricardo morreu e Franciele, agora com mandado de prisão decretado, foi levada no Hospital Evangélico, onde permanece internada.

Ontem, os policiais prenderam Fabiana e Luís Carlos, que é foragido da Colônia Penal Agrícola, onde respondia por roubo. Também foi detida a mãe das jovens, Ana Rita da Silva, 39. com passagem por homicídio, é suspeita de ser cúmplice das filhas.

O irmão dela, João Maria da Silva, que tem passagem por homicídio, é acusado de receptação, por esconder o carro roubado da vítima. Ademir Vaz, que é foragido da Colônia Penal Agrícola, também foi preso acusado de ser cúmplice dos assassinos.

Segundo o superintendente Amaral, do 6.º DP, dois membros do bando ainda não foram encontrados. Identificados como ?Marquinhos? e ?Marcinho?, eles teriam assassinado Ricardo e ferido Franciele, temendo que o casal entregasse o restante da quadrilha à polícia.

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