Polícia caça suspeitos de jogar bomba em Rio Branco do Sul

A polícia já identificou suspeitos de serem os mandantes do atentado a bomba em uma residência de Rio Branco do Sul, que resultou na morte de uma mulher e em ferimentos nos dois filhos dela.

Segundo o delegado Renato Bastos Figueiroa, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que auxilia a delegacia de Rio Branco do Sul, os suspeitos têm mandado de prisão expedido por outro crime e estão envolvidos no tráfico de drogas.

O atentado aconteceu na madrugada do dia 5, quando um Astra prata, roubado, com quatro indivíduos, parou em frente à casa, na Rua Manoel Bandeira, Jardim Papanduva.

Sem sair do carro, eles atiraram em direção à residência e jogaram uma bomba na garagem. Um dos tiros matou Rute Cardoso Vidal, 48 anos. Os dois filhos ela ficaram feridos na explosão. O único que saiu ileso foi o dono da casa, Valdimir Martins Vidal, 49, que já foi acusado de homicídio e formação de quadrilha e é suspeito de tráfico de drogas.

Residência

A casa teve 80% da área destruída com a explosão e foi interditada pela prefeitura de Rio Branco do Sul. Na próxima segunda-feira, o diretor de operação da Defesa Civil do município, Maurício José dos Santos Vaz, informou que entrará em contato com o dono para tratar formalmente da demolição.

“O proprietário é que tem que arcar com os custos. Se ele comprovar que não tem condições financeiras, a Prefeitura deve realizar o serviço com retroescavadeiras”, explicou.

O laudo que aponta qual explosivo foi usado no ataque não foi concluído pelo Instituto de Criminalística, mas o superintendente da delegacia de Rio Branco do Sul, Leodir Fagundes de Brito, acredita foi usada dinamite.

“Como no local não foi encontrado nenhum vestígio da bomba, acredito que usaram dinamite. Se fosse outro material bélico, como granada, ficariam estilhaços”, contou Leodir.

A polícia não descarta que os explosivos tenham sido furtados de algum paiol de pedreira, já que na região metropolitana há várias delas, como em Almirante Tamandaré, Itaperuçu, Colombo e na própria Rio Branco do Sul.

“Há notícia de que houve roubo em uma pedreira em Colombo”, contou o superintendente. Ele ainda informou que para transportar explosivos é necessário autorização do Exército.