Polícia caça marginais que agrediram e quiemaram vítima

A Delegacia de Homicídios acredita estar próxima de elucidar o assassinato do professor Antônio Carlos de Paula, 49 anos, que foi agredido e queimado vivo, no começo do mês, no Hauer.

Testemunhas teriam identificado o carro usado para levar o homem até a Rua Alcino Guanabara, onde o abandonaram e o incendiaram. As informações são que se trata de um veículo pequeno – como o Escort, Ka ou Celta – vermelho. A polícia apurou também que os autores são dois homens, que usavam toucas na hora do crime.

Os investigadores refizeram os últimos passos do professor e descobriram que, no final da tarde de 30 de junho, após deixar a escola onde trabalhava, na Cidade Industrial, Antônio foi a um bar, no Novo Mundo, e gastou R$ 30. Ele saiu de lá embriagado e um rapaz ofereceu carona até o condomínio da vítima.

Tocaia

De acordo com a polícia, quando chegou em casa, o professor foi rendido por dois homens que já o aguardavam. “Ele foi dominado e amarrado com fita adesiva”, contou o investigador Carlos Henrique. A partir de daí, a polícia ainda não sabe o que aconteceu.

Quem tiver qualquer informação que possa ajudar a esclarecer o crime, pode ligar para a DH no telefone 3360-1400. Familiares acreditam que Antônio foi vítima de roubo, já que sua motocicleta, que estava em casa, desapareceu e ele havia recebido o salário um dia antes. Porém, a polícia não descarta a hipótese de vingança.