Matam um e ferem quatro no Caiuá

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O "mocó" usado para consumo
de drogas, no Caiuá, serviu de palco
para brutal assassinato.

Uma casa na invasão do Caiuá, usada para consumo de drogas, foi o local escolhido por Felipe Tiago Bruchel, 20 anos, para se esconder de seus assassinos. Não adiantou. Quatro homens fortemente armados invadiram o barraco e executaram o rapaz, pouco antes das 21h30 de quarta-feira. Outras quatro pessoas que estavam no "mocó" – situado na Rua Ludovico Kaminski -, foram baleadas.

Dorico Passos dos Santos, 20, foi baleado na barriga; Valnei Rodrigues dos Santos, 36, e outros dois homens, identificados apenas como Jason, 22, e Daniel, 35, receberam tiros nas pernas. Os feridos foram atendidos pelo Siate e levados ao Hospital do Trabalhador. Investigadores da Delegacia de Homicídios tentaram conversar com as vítimas, a fim de conseguir alguma pista sobre os matadores.

Execução

Testemunhas contaram ao cabo Bueno e soldado Ferreira, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, que Felipe foi perseguido por um carro Marea. "Porém, ninguém soube informar maiores características do veículo", lamentou Bueno. Os quatro homens teriam descido do automóvel e seguido o rapaz até o barraco. Lá, entraram atirando.

Os assassinos usaram uma espingarda calibre 12 e outras armas de calibre menor, uma delas um revólver 38. Conforme levantamento preliminar da perita Solange, da Polícia Científica, Felipe foi atingido por tiros de espingarda no peito e no braço. A perita também observou outro ferimento no peito, um nas costas, um na perna e dois na barriga. No chão da residência, foram recolhidos três cartuchos calibre 12, um de 38 e um cachimbo feito de estojo de projétil.

Drogas

Segundo comentários, Felipe morava no Conjunto Caiuá e costumava freqüentar a casa para usar drogas. Ele também estaria envolvido em furtos, mas essa informação está sendo investigada pela polícia.

Algumas pessoas que acompanharam o trabalho de retirada do corpo da vítima disseram desconhecer o morador fixo da casa, mas confirmaram que ela é muito freqüentada por usuários de entorpecentes. De acordo com relato de moradores da região, a polícia já deu várias batidas no local.

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